J. Hudson Taylor, no
seu tempo de estudante, na Inglaterra, teve muitas confirmações de Deus sobre
sua chamada para ser missionário na China.
Conta-se que certa
vez foi chamado a socorrer uma senhora moribunda, admirando-se de que o pedido
surgisse de um católico, mas soube depois que o padre se recusara a atender ao
chamado, porque o necessitado não tinha dezoito pence (dinheiro local) para
pagar adiantado.
Hudson era estudante
pobre. Tudo o que tinha no mo-mento se resumia numa tigela com o suficiente
para ali-mentar-se à noite e para o desjejum do dia seguinte, e uma moeda de
meia coroa no bolso.
Chegou finalmente a
uma habitação paupérrima. Foi conduzido ao quarto de dormir cheio de molambos,
onde estava a doente.
- Você me pediu que
viesse orar pela sua esposa. Ajoelhemo-nos e oremos! - disse Taylor.
Nem bem tinha
começado a orar, doeu-lhe a consciência por estar na presença de Deus, diante
de pessoas tão necessitadas, e ele, com meia coroa no bolso. Não conseguiu
terminar a oração. Levantou-se, deu a moeda ao velho e partiu.
No dia seguinte a
tigela de mingau não faltou. Antes de terminá-la o carteiro bateu à porta, e,
pouco depois, a proprietária vinha entregar-lhe um envelope.
Não pôde atinar de
onde viera, nem conheceu a letra. Dentro do envelope um par de luvas, e dentro
de uma das luvas meio soberano.
Tivera a sua meia
coroa restituída (não sabia por quem), com um lucro de 400%.
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