Sua alma sensível de pessoa civilizada
entristecia-se ante tão deprimente espetáculo de barbaria, ordenado pelo
carrasco.
Uma tarde, encontrando esse comandante
violento carregando na farda um crucifixo de ouro, perguntou:
Que é isto?
É Jesus, respondeu o oficial.
Pois olhe - disse-lhe o autor de "Os
Sertões", batendo no peito: - Eu o tenho aqui dentro do coração, e Ele me
repreende quando faço o mal. E o seu Jesus?
"Porque o Senhor disse: Pois este povo
se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu
coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em
mandamentos de homens..." (Is 29.13).
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