domingo, 29 de novembro de 2020

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

A morte é uma tragédia, para muitos é o fim, para outros o começo, uma passagem, um caminho sem volta, sem fim e para todos, ela é o “rei dos horrores”, mas Jesus é o Rei dos reis e venceu a morte com sua morte; sendo Ele Rei dos reis, por um momento, esteve no império da morte, mas ela, a morte, não teve o poder, assim como ninguém tem o poder, de deter o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Atos 2:24).

Por um momento, três dias, tudo o que fora dito por Jesus quando em seu ministério terreno, sumiu da mente dos discípulos, todas as boas palavras, ações, milagres, sinais, maravilhas desvaneceram e como o mesmo Jesus disse, esse momento causaria dor, tristeza e perplexidade!

Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai. Então, alguns dos seus discípulos disseram uns para os outros: Que é isto que nos diz: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai? Diziam, pois: Que quer dizer isto: um pouco? Não sabemos o que diz. Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis? Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria. Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará”. (João 16:16-20, 22).

A ressureição de Cristo é um marco da nossa fé, Paulo deixa isso bem claro aos crentes da Igreja que estava em Corinto, “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”. (1 Coríntios 15:14), logo, não acreditar na ressureição de Cristo é prontamente negar a eficácia da fé para a salvação, como bem disse o apostolo Paulo aos crentes da Igreja que estava em Roma, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”. (Romanos 10:9), assim sendo a ressurreição não pode de maneira alguma sair dos nossos púlpitos, das ministrações, da mente e nem do coração de cada servo de Deus!

Podemos dividir o ministério de Cristo em diversas partes, teólogos e eruditos vivem listando sistematicamente cada passo do Salvador em seu ministério terreno, mas quero aqui trazer o trecho final do ministério terreno de Cristo Jesus, de forma devocional trazer a memória a importância, as evidencias Bíblicas e o poder da ressurreição.

A IMPORTANCIA DA RESSURREIÇÃO

Sem a ressurreição, a Igreja não estaria de pé, sem a ressurreição toda pregação é vã, sem a ressurreição o Cristianismo é uma farsa, ele não existiria, sem a ressurreição a Bíblia é um livro comum, qualquer, mas ELE RESSUSCITOU! Glorias a Deus!

Porque Jesus ressuscitou, a sepultura não é nosso último endereço;

Porque Jesus ressuscitou, andamos para os céus;

Porque Jesus ressuscitou, com Ele reinaremos;

Porque Jesus ressuscitou, Ele é a garantia de nossa eterna salvação;

Porque Jesus ressuscitou, em todas as coisas somos mais que vencedores;

Porque Jesus ressuscitou, há recompensa para nosso trabalho;

Porque Jesus ressuscitou, jamais estremos sós;

Porque Jesus ressuscitou, não desanimamos;

Porque Jesus ressuscitou, não desfalecemos;

Porque Jesus ressuscitou, não desistimos;

Porque Jesus ressuscitou, não somos vencidos;

Porque Jesus ressuscitou, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus;

Porque Jesus ressuscitou, nos gloriamos nas tribulações;

Porque Jesus ressuscitou, nossa esperança é viva;

Porque Jesus ressuscitou, nossa fé é fundamentada e eficaz;

Porque Jesus ressuscitou, nossa pregação é poderosa;

Porque Jesus ressuscitou, nosso testemunho é valido;

Porque Jesus ressuscitou, nossos frutos são dignos de arrependimento;

Porque Jesus ressuscitou, nossos pecados foram perdoados;

Porque Jesus ressuscitou, o Espirito testifica em nosso coração que somos filhos de Deus;

Porque Jesus ressuscitou, o evangelismo é eficaz;

Porque Jesus ressuscitou, o homem não tem a última palavra;

Porque Jesus ressuscitou, o pecado não tem mais domínio sob os que vivem pelo Espirito;

Porque Jesus ressuscitou, o seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza;

Porque Jesus ressuscitou, oramos com fé e somos respondidos;

Porque Jesus ressuscitou, os mártires e missionários não morreram em vão;

Porque Jesus ressuscitou, os que ficarmos vivos, quando da sua vinda, seremos arrebatados e transformados;

Porque Jesus ressuscitou, os que morreram por amor a Ele, ressuscitarão;

Porque Jesus ressuscitou, temos ousadia para falar do seu amor;

Porque Jesus ressuscitou, temos paz e comunhão com Deus;

Porque Jesus ressuscitou, temos um advogado junto ao Pai;

Porque Jesus ressuscitou, todas as coisas cooperam para o nosso bem;

Porque Jesus ressuscitou, vivemos para a gloria dEle;

Porque Jesus ressuscitou, o tumulo permanece vazio, pois escrito lá está: “Não está aqui, porque já ressuscitou!

Glorias a Deus!

AS EVIDENCIAS BIBLICAS DA RESSURREIÇÃO

Nem o nascimento, ministério, morte e ressurreição de Cristo foram um acidente ou surpresa, um ato do acaso, pois tanto no Antigo Testamento, como no Novo Testamento, a ressurreição de Cristo foi anunciada, no AT Davi inspirado escreveu “Porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição. Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita”. (Salmos 16:10,11), enquanto em vida, o próprio Jesus notificara os discípulos varias vezes, mas eles pareciam não “acreditar” no que Jesus lhes falava no tocante a essa condição de morrer e ressuscitar.

No período ministerial de Jesus com os discípulos, existiam várias ramificações do Judaísmo, uns acreditavam na ressurreição e outros a negavam, quando da morte e ressurreição de Jesus estes grupos se uniram para negar, não somente a morte, mas também e principalmente a ressurreição de Jesus, mas porquê? Incredulidade? Tradição? A cultura da época era influenciada pelo pensamento filosófico grego, que acreditava na imortalidade da alma, mas negava veementemente a ressurreição do corpo! Mas não era somente por isso, como disse acima, sem a ressurreição de Jesus, um fato que Ele por diversas vezes falou em público, tudo o que Ele era, fez ou disse que aconteceria, cairiam em descredito, veja o que fizeram esses religiosos fizeram antes da ressurreição:

E, no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia; não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”. (Mateus 27:62-66)

E o que fizeram após a ressurreição:

E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, ordenando: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje. E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado”. (Mateus 28:11-16)

A tentativa ardilosa de negar a ressurreição de Jesus naufragou nas muitas evidencias da aparição de Jesus aos olhos dos discípulos, Paulo faz um resumo destas muitas aparições:

Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo”. (1 Coríntios 15:3-8).

Não importa a negação dos religiosos da época, nem a incredulidade do homem natural, Jesus ressuscitou e somos frutos dessa vitória!

O PODER DA RESSURREIÇÃO

A ressurreição de Cristo é um fato teológico, sociológico, histórico! É exatamente depois de sua ressurreição que os discípulos inflamaram os corações e saíram destemidos, fortes e revestidos de poder, sem temer a morte, aos açoites, a espada, anunciando o Cristo, O Filho do Deus Vivo e essa é a primeira mensagem pregada por Pedro, no dia de pentecostes:

Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança. Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo. Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas”. (Atos 2:14, 22-41)

Há inúmeros outros relatos no NT que provam a eficácia do poder do Evangelho (Romanos 1:16), mas é inegável que isso só foi possível pela ressurreição; não podemos deixar de dizer que a ressurreição é ponto crucial tanto na construção do Evangelho como na propagação do mesmo! Analisemos o poder da ressurreição da perspectiva de Lucas ao citar com exclusividade a história de dois discípulos (dissidentes? Frustrados? Desesperados? Desmotivados?) no caminho de Emaús:

E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cleopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram. E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam congregados os onze e os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão”. (Lucas 24:13-35).

A singularidade desse relato é também de sublime revelação para a construção do nosso pensamento que “sem a ressurreição de Jesus, nada teria sentido”; não teria sentido a Santa Ceia, nem o batismo, nem a comunhão, nem as orações, nada, sem a ressurreição não existiria razão para nossa fé.

O texto de Lucas, mostra-nos dois discípulos, antes da “revelação da ressurreição” aos seus entendimentos, eles saiam de Jerusalém e conforme versículo 16, eles estavam sem reconhecer Jesus, na versão da linguagem de hoje, diz que “alguma coisa não deixou que eles o reconhecessem” o que impedia os discípulos de enxergarem Jesus ao seu lado?

O que impedia os discípulos de compreenderem a grandeza da presença de Jesus?

Teria Jesus estado ao lado deles de forma corpórea diferente do que era antes da crucificação? Não! Veja o texto: “o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles“.

Teria o corpo de Cristo se regenerado após o flagelo e agonia da cruz? Não! Veja o texto: “Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (João 20:27).

O que impedia os discípulos de enxergara Jesus ao seu lado é que eles não tinham os olhos fixos em Jesus, “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hebreus 12:2), a fé deles ou melhor a expectativa deles está claramente distorcida: “nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram”, nossos olhos se fecham para as coisas do Espirito quando voltamos os olhos para as coisas temporais, Jesus havia lhes ensinado que: “O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36).

Vendo, Jesus, que eles não compreenderam todos os ensinamentos e advertências quando com eles, mais uma vez usou as palavras que lhes já antes lhes tinha anunciado “...começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras...”; a falta de fé nas promessas de Deus, nos desvia do Caminho, mas a graças de Deus, que é Jesus, sempre nos busca, nós pecadores; a fé que lhes faltavam na promessa da ressurreição, foi afundada no mar do descontentamento, no mar da decepção, da frustação, no medo do poder do império romano que acabara de crucificar a Jesus; a tristeza que inundava o coração desiludido e cego, que fora predito por Jesus em João 16 (citado na introdução) estava sendo consumida aos poucos pelo ardor da Palavra que de Jesus eles ouviam “Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras?“.

É nesse texto que a ressurreição, mostra toda sua importância, seu poder, exemplificando o que precisamos para continuarmos no Caminho, primeiro, a presença de Jesus “o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles”, segundo, a Palavra de Jesus “E ele lhes disse... explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”, terceiro, a comunhão com Jesus “E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu”.

A presença de Jesus não lhes abriu os olhos, as palavras de Jesus não lhes abriram os olhos, mas a comunhão, obra de Jesus fez isso, “E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram” temos aqui uma verdade, os sentidos podem nos enganar, mas o exemplo jamais passara despercebido!

Ao perceberem a magnificência da experiência real que tiverem, impactados pela ressurreição de Jesus, pasme, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém”, mas não era “...tarde, e já declinou o dia?” Sim, era tarde! Sim, eles já tinham andado 11 quilômetros de distância de Jerusalém! Sim, mas agora eles não estavam mais tristes, cansados, desmotivados, e porquê? Porque aconteceu que entenderam a urgência da obra de Deus, e quando isso entendemos, nada deixamos para amanhã, o tempo é hoje!

Ao retornarem eles encontram “congregados os onze e os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão”. Você consegue perceber a riqueza do texto de Lucas? Os onze escolhidos apóstolos, estavam em Jerusalém, as mulheres no sepulcro já tinham visto Jesus, Pedro também, entre eles a notícia era, JESUS ESTÁ VIVO, mas eles não sabiam, continuavam em seu caminho, cabisbaixos e pensativos, errantes, distanciando-se da congregação, mas Jesus os buscou, não mandou um anjo, nem lhes deu uma revelação no caminho como a Paulo, “o mesmo Jesus” apareceu a eles, e lhes trouxe de volta a congregação!

Glorias a Deus!

Pelo Poder da ressurreição, escolherem Matias para o lugar de Judas (Atos 1:22), os discípulos foram batizados com o Espirito Santo e Pedro discursou convertendo aproximadamente 3 mil almas em (Atos 2), fez Pedro e João orar e curar o paralitico (Atos 3), Pedro e João testemunhar firmemente perante o sinédrio (Atos 4), os discípulos repartirem seus bens para que ninguém tivesse dificuldades (Atos 4:32-37), Instituíram os diáconos (Atos 6), Estevão não se calar e ser martirizado (Atos 7), Filipe levar o Evangelho a Samaria (Atos 8), pelo poder da ressurreição, Paulo se converteu no caminho de Damasco (Atos 9) e todos os demais atos descritos no livro de Atos, são resultados do poder da Ressurreição!

Por mais que tentem, a RESSURREIÇÃO DE JESUS é algo real, é o gás, o combustível dessa chama que arde desde o pentecoste, que incendeia mortais, indoutos e iletrados a inundar o mundo com a Palavra de Deus, no poder do Evangelho!

Jesus morreu pela sua obra e ressuscitou para sua obra; permaneçamos firmes, pois se morrermos com Ele, também com Ele reinaremos. JESUS VIVE, pois da sepultura saiu, e para o céu Ele voltou, subiu triunfante! Ressuscitou! Ressurgiu, venceu a morte e o seu “poder” e recebido nós céus, agora sentado adestra de Deus Pai continua intercedendo por nós!

Concluímos com as palavras de Paulo:

Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés”. (1 Coríntios 15:11-25)