quinta-feira, 10 de julho de 2025

ERRAR É HUMANO, MAS A PALAVRA NOS CONFRONTA À PERFEIÇÃO

Mateus 5:48 (ARC) “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.”

Errar é, de fato, parte da natureza humana. Desde o Éden, nossa história carrega a marca da queda, do pecado e da fragilidade. Somos imperfeitos, falhos, inclinados ao erro. Contudo, a Bíblia, em sua autoridade eterna, não alivia nossa responsabilidade. Pelo contrário, ela nos confronta, exorta e eleva o padrão: “Sede vós, pois, perfeitos.”

À primeira vista, isso parece impossível. Como pode Deus exigir perfeição de seres imperfeitos? A resposta está na graça e no processo da santificação. Jesus não disse: “Sejam perfeitos por vocês mesmos”, mas sim: “como é perfeito o vosso Pai”. Ou seja, nos chama a viver uma vida dirigida, moldada e transformada pelo caráter santo de Deus.

O chamado à perfeição não é uma imposição inalcançável, mas um convite diário à renúncia, ao arrependimento, e ao aperfeiçoamento em Cristo. Paulo escreve: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12, ARC). O apóstolo reconhece a limitação humana, mas também nos aponta o alvo.

A perfeição bíblica é maturidade espiritual, é integridade no proceder, é andar com Deus com coração sincero. Não se trata de nunca errar, mas de nunca se conformar com o erro. Trata-se de odiar o pecado, de se levantar com humildade após cada queda e de continuar sendo moldado pelo Espírito Santo.

Deus não nos exige perfeição como condição de amor, mas nos aperfeiçoa porque nos ama. Somos chamados a deixar de ser apenas humanos e passar a ser filhos obedientes, que carregam em si o caráter do Pai. Isso exige esforço, vigilância, arrependimento e comunhão constante com a Palavra.

Errar é humano, sim. Mas permanecer no erro é rebeldia. E ignorar o chamado à perfeição é negligenciar o plano de Deus para nossa santificação.

Que sejamos confrontados, corrigidos e moldados pelo Senhor, até que Cristo seja formado em nós.

QUANDO O CORAÇÃO ORA, DEUS RESPONDE

Na caminhada cristã, muitos pensam que o maior erro é deixar de orar. E é verdade: a ausência de oração é um sinal de independência de Deus, e não há nada mais perigoso do que isso. Mas há algo igualmente sério: orar sem saber para quem, por quê e sem o coração.

Orar sem direção, sem reverência, sem entrega, é como lançar palavras ao vento. É possível dobrar os joelhos e manter o coração em pé. É possível repetir frases sem fé, declarar promessas sem submissão, clamar com os lábios e negar com a vida.

Não há problemas em não saber as palavras bonitas, ou não ter eloquência, Deus não exige discursos. O que Ele busca é um coração quebrantado.

O Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8:26), e o próprio Deus se inclina a ouvir quando há verdade no íntimo (Sl 51:6).

A Bíblia diz: "para que, mesmo sem palavras, sejam ganhos por meio do procedimento de suas esposas" (1 Pedro 3:1). Esse princípio nos ensina que não são as palavras que convencem, mas a verdade de um coração rendido. O mesmo vale na oração. Deus pode ignorar palavras vazias, mas jamais ignora um coração sincero, mesmo que silencioso.

Ore! Esse foi o conselho que mais ouvi, mas ore com o coração. Porque Deus não responde orações decoradas, e não se importa se são longas ou curtas, Ele responde corações, orações vividas.

ESTAR BEM X SER FELIZ

“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” – Filipenses 4:11

Quantas vezes nos pegamos em silêncio, diante da rotina, do trabalho, dos compromissos, com aquela sensação estranha de que estamos bem… mas não estamos felizes?

Estar bem, aos olhos do mundo, muitas vezes é sinônimo de segurança. É ter saúde, ter um emprego, pagar as contas, estar longe do caos. É estar num lugar confortável, previsível. E isso é bom. Muitos desejam essa estabilidade, e nem todos a têm. Estar bem é uma dádiva — mas nem sempre é suficiente.

A felicidade, por outro lado, carrega outra profundidade. Ser feliz é estar onde você sonhou, fazendo o que ama, vivendo com sentido, com propósito, com realização. É o sentimento de que você está no centro da vontade de Deus — e que aquilo que você faz ecoa no seu espírito.

O conflito nasce quando estamos bem, mas não estamos felizes. Quando temos o necessário, mas não o desejado. Quando a paz exterior não preenche a inquietação interior.

Mas a Bíblia nos ensina algo poderoso. Paulo, na carta aos Filipenses, preso, isolado e longe do conforto, declara: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação... tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4:11-13)

Ele nos ensina que há um lugar onde estar bem e ser feliz se encontram: na suficiência de Cristo.

A verdadeira paz não está em alcançar todos os sonhos, mas em saber que mesmo que não os tenhamos alcançado, estamos em Deus.

A verdadeira felicidade não é ausência de lutas, mas presença de propósito.

Sim, sonhe! Almeje voar mais alto! Mas, enquanto o “lugar dos seus sonhos” não chega, celebre o cuidado de Deus no “lugar onde você está”.

Porque o “estar bem” é graça, e o “ser feliz” será consequência do contentamento em Cristo — que nos fortalece em toda e qualquer fase.

O LUGAR DE DEUS NO CORAÇÃO

Deus criou você à Sua imagem. Você não é um acaso, não é apenas mais um entre bilhões. Você é único, com alma eterna e propósito eterno. Mas vivemos num mundo que tenta nos convencer do contrário, que a satisfação está nas coisas, no sucesso, na aceitação, nos bens, nas pessoas. E, por vezes, até mesmo no ministério. E a verdade é que mesmo os salvos, pessoas que já receberam a salvação em Cristo, podem cair no engano de esperar felicidade onde ela não habita.

Muitos de nós, com o passar dos anos, acumulamos bens, amizades, experiências... mas descobrimos, às vezes com dor, que tudo isso não preenche. Você pode ter livros, família, realizações, conquistas. Mas se tudo isso desaparecer, o que sobrará? Onde está ancorado o seu coração?

Talvez você diga: "Mas eu tenho coisas boas! Tenho minha esposa, meus filhos, meus livros, meus projetos..." Sim, tudo isso é bom e vem de Deus. Mas nada disso pode substituir Deus. E se o seu coração estiver ancorado nas coisas ou nas pessoas, cedo ou tarde você se verá frustrado.

Nosso coração deve estar cheio da presença de Deus. O centro da alma humana só pode ser ocupado por Ele. Nenhum bem, nenhum sucesso, nenhuma amizade, nenhum cargo, por mais digno que seja, pode preencher o espaço que pertence exclusivamente ao Criador.

A Palavra de Deus nos ensina: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Essa não é uma fórmula para conseguir o que queremos, é uma direção para reorganizar o coração.

Se você sente um vazio, uma inquietação, uma angústia silenciosa, talvez seja porque alguma parte de você está tentando viver sem a centralidade de Deus. Talvez você esteja tão cheio de coisas, que não percebeu o quanto precisa estar cheio da presença dEle.

A presença de Deus é a única fonte de descanso real. O Salmo 62:1 diz: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação.”

Somente em Deus.

Assim podemos entender: a nossa felicidade não está nas coisas, mas em quem temos no centro da nossa alma. Se Jesus for tudo o que temos, teremos tudo o que precisamos.

Portanto, que cada um de nós hoje reflita: “Meu coração está cheio de quê?”

E se a resposta for qualquer coisa que não seja Deus, então é hora de reorganizar o altar do nosso interior.

ERRAR É HUMANO, MAS A PALAVRA NOS CONFRONTA À PERFEIÇÃO

Mateus 5:48 (ARC) “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.”

Errar é, de fato, parte da natureza humana. Desde o Éden, nossa história carrega a marca da queda, do pecado e da fragilidade. Somos imperfeitos, falhos, inclinados ao erro. Contudo, a Bíblia, em sua autoridade eterna, não alivia nossa responsabilidade. Pelo contrário, ela nos confronta, exorta e eleva o padrão: “Sede vós, pois, perfeitos.”

À primeira vista, isso parece impossível. Como pode Deus exigir perfeição de seres imperfeitos? A resposta está na graça e no processo da santificação. Jesus não disse: “Sejam perfeitos por vocês mesmos”, mas sim: “como é perfeito o vosso Pai”. Ou seja, nos chama a viver uma vida dirigida, moldada e transformada pelo caráter santo de Deus.

O chamado à perfeição não é uma imposição inalcançável, mas um convite diário à renúncia, ao arrependimento, e ao aperfeiçoamento em Cristo. Paulo escreve: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12, ARC). O apóstolo reconhece a limitação humana, mas também nos aponta o alvo.

A perfeição bíblica é maturidade espiritual, é integridade no proceder, é andar com Deus com coração sincero. Não se trata de nunca errar, mas de nunca se conformar com o erro. Trata-se de odiar o pecado, de se levantar com humildade após cada queda e de continuar sendo moldado pelo Espírito Santo.

Deus não nos exige perfeição como condição de amor, mas nos aperfeiçoa porque nos ama. Somos chamados a deixar de ser apenas humanos e passar a ser filhos obedientes, que carregam em si o caráter do Pai. Isso exige esforço, vigilância, arrependimento e comunhão constante com a Palavra.

Errar é humano, sim. Mas permanecer no erro é rebeldia. E ignorar o chamado à perfeição é negligenciar o plano de Deus para nossa santificação.

Que sejamos confrontados, corrigidos e moldados pelo Senhor, até que Cristo seja formado em nós.