"Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"
(Mt 16.26).
"Sabedoria! Força! Riqueza! Se eu tão somente tivesse
estas coisas poderia verdadeiramente viver." Assim pensam os homens
mundanos. Essas coisas, porém, à parte de Deus não trazem nenhuma alegria nem
felicidade duradouras.
Conta-se a história de um marinheiro que estava a bordo de um
navio prestes a naufragar, carregado de ouro, nos tempos das conquistas espanholas.
O comandante ordenara que todos os homens abandonassem o navio. Ao fazer ele a
derradeira ronda para certificar-se de que ninguém seria deixado a bordo,
encontrou um homem assentado sobre um barril de barras de ouro, e com outro
aberto diante dele.
- Que está afinal fazendo aqui, homem? Não sabe que a
embarcação está afundando? - gritou o capitão.
- Sim, senhor - respondeu o homem. Mas não me importo. Fui um
homem pobre toda a minha vida, e pelo menos vou morrer rico.
O preço da concupiscência humana é alto, pois.
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