Segundo historiadores, pesquisadores, doutores,
mestres, filósofos, matemáticos e tantos outros homens e mulheres de eminência,
ninguém se iguala a Jesus, para muitos Jesus foi o maior homem que pisou no
planeta Terra [quanto a isso não tenho dúvidas], sua vida, sua morte, seus
ensinamentos, seus gestos, suas palavras, suas atitudes, sua sabedoria, sua
humildade, suas respostas, tudo absolutamente tudo, são inigualáveis.
A história de Jesus é narrada de forma sucinta no
Novo Testamento. Ainda hoje, em pleno século 21 exclama-se como no século I:
‘Que homem é este?’ num misto de dúvida e empolgação.
Quando pensares em humildade, simplicidade, mansidão,
sobriedade, pense em Jesus. Sua vida, ensinamentos e morte, são estudados nos
quatro cantos do mundo.
Cada escritor inspirado pelo Espírito Santo do Deus
Santo revela-nos Jesus de uma forma singular:
Mateus o ensinador escreve para leitores judeus
mostrando Jesus como o Rei prometido; entendemos através da leitura de seu
livro que Jesus é o Messias, pois cumpriu as profecias do Antigo Testamento. Sua
ênfase está nas palavras de Jesus.
Marcos o cronista, escreveu aos gentios romanos
descrevendo Jesus como o Servo Incansável; focando muito as ações de Jesus e
seus milagres.
Lucas o historiados, escreveu a Teófilo que era de
origem grega e revelou através dos seus escritos Jesus como o Filho do Homem,
Lucas frisou muito a humanidade de Jesus, deu muita ênfase a humildade de
Jesus.
João o teólogo, revelou em seus escritos aos
cristãos do mundo inteiro que Jesus é sem dúvida alguma o Filho de Deus e o
próprio Deus, João dá muita ênfase aos princípios ensinados por Jesus.
Paulo o doutor, ainda que não tenha escrito um
evangelho ele revelou Jesus como a Graça de Deus, demonstrou de tal forma a
atuação de Jesus para a mudança do caráter humano que ele mesmo, Paulo usufruiu
desta transformação, seu destaque está na abnegação e obediência de Jesus.
Milhares e milhares de livros foram escritos sobre
Jesus, nestes últimos anos, e desde que a história do cristianismo propagou-se
pelo mundo. Livros estes que muitas vezes vem denegrir a imagem de Jesus e
outros distorcendo a verdade negam a existência de um Jesus histórico, mas, independentemente
dos escritos seculares, a palavra de Deus tem se mantido incólume diante de
todos os ataques.
Que Deus nos ajude a compreendermos tão grande amor,
a obedecermos tão grande ensinamento e praticarmos de forma contínua e eficaz
as palavras de Jesus.
Para a mente humana e natural é muito difícil
compreender tal afirmação: ‘Jesus é, totalmente Deus e totalmente Homem’. Os
cristãos estão certos que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem juntos em
uma só matéria [corpo].
Podemos verificar através da sagrada escritura que
Jesus demonstrou tamanha grandeza em sua encarnação [não é reencarnação
‘doutrina que diz que a alma sai de um corpo após a morte do mesmo e entra em
outro’] que fica evidente isto, Jesus despiu-se de sua glória [Fp. 2. 6, 7] e
não de sua natureza divina.
Ário [256 – 336 D.C./ Presbítero da cidade de
Alexandria] defendia veemente mente que Jesus é o primeiro ser criado por Deus,
segundo seus ensinos heréticos Jesus podia ser chamado de Deus, mas não era
Deus, e isso já no século III.
A natureza totalmente divina de Jesus está
implícita, explicita e permeia toda a sua história, tenha sido ela narrada nos
evangelhos ou não. Quem poderia andar sobre as águas? Multiplicar cinco pães e
dois peixinhos, e assim saciar a fome de cinco mil homens [sem levar em conta
as mulheres e crianças presentes naquela ocasião ‘Jo. 6’]? Quem poderia dizer
ao vento ‘cala-te’ e ao mar ‘aquieta-te’ e eles obedecerem? Só Deus. Diz-nos a
bíblia sagrada que Deus colocou limite em tudo que criou ‘a toda perfeição vi
limite’ [Sl. 119. 16] se a bíblia descreve que Deus fez isso como poderia um
simples mortal fazer também?
É inegável a preeminência de Jesus sobre a natureza,
sobre os espíritos imundos, sobre tudo, sobre todos. Leiamos a bíblia e
encontraremos narrativas de homens que vivenciaram tudo o que foi feito pelas
mãos do Mestre.
A palavra de Jesus curou a muitos, acalmou a
tempestade, fez secar a árvore infrutífera, fez viúva conter as lágrimas, os
mortos ressuscitarem, entre tantos outros milagres que foram feitos que se
fossem escritos não caberia no mundo a quantidade de livros ‘Jo. 21. 25’ . Será que sua palavra tem
tanto poder como as de Jesus?
Diante do exposto acima [ainda que de maneira
lacônica] resta dúvidas sobre a natureza divina de Jesus? Continuemos...
Antes do nascimento de Jesus, Deus o pai declarou
através dos seus arautos que Ele, o próprio Deus viria a terra em forma
corpórea, que Deus além de ser conosco seria em nós. É esplendida a idéia de
termos um Deus Todo-Poderoso nos guardando, e é muito mais maravilhosa a sua
presença em nós e conosco.
Isaias profetizou 700 anos antes de Jesus nascer e
já dizia que Ele era Deus:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e
o principado está sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz” [Is. 9. 6].
Tomé exclamou:
“Senhor meu, e Deus meu” [Jo. 20. 28].
João em suas declarações foi mais além, ele utilizou
a palavra logos [palavra de origem grega que os judeus utilizavam para
referir-se a Deus]. Este termo era muito usado na filosofia de Platão [filosofo
grego] e na de Filo [escritor judeu], Filo utilizava esta palavra para designar
a sabedoria de Deus, já Platão designava que o logos era a ideia universal absoluta.
João diante de seu relacionamento com Jesus declarou: Jesus é o logos, o logos
é Deus. Logo entendemos que Jesus é Deus. Para a filosofia grega é inconcebível
que a divindade torne-se homem, já para a cultura judaica é blasfêmia dizer que
um homem é Deus. Para os gregos o logos não pode ser um homem, para os judeus o
homem não pode ser logos, mas Jesus uniu tudo isso em si, sendo Ele o
Deus–Homem e o Homem–Deus. João sabia dessas tradições e ensinamentos por isso
começou o seu livro de forma categórica, quer queira ou não os gregos e judeus,
Jesus é logos, Ele é Deus.
“No princípio era o Verbo [logos], e o Verbo [logos]
estava com Deus e o Verbo [logos] era Deus. Ele estava no princípio com Deus’
[Jo. 1. 1, 2].
Neste verso João revela:
Jesus e sua existência antes da criação: “No
princípio era o Verbo” [Gn. 1. 1/ IJo.
1. 1].
O Relacionamento entre Jesus, o Deus–Filho e
Deus–Pai: “o Verbo estava com Deus” [Jo.
17. 5].
A totalidade da Divindade: “o Verbo era Deus” [Jo. 10. 30]. É bom frisarmos, que
a palavra ‘um’ usada por Jesus, em sua forma, no grego ela é neutra, em vez de
masculina; preservando assim a distinção entre Jesus e o Pai.
“Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus unigênito,
que está junto do Pai, o tornou conhecido” [Jo. 1. 18] 2.
“O que era desde o princípio, o que vimos com os
nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da
vida [porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos
anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada], o que
vimos e ouvimos, isso vos anunciamos...” [IJo. 1. 1 – 3].
Paulo escreveu e afirmou copiosamente aos seus
leitores:
“Sendo em forma de Deus , não teve por usurpação ser igual a
Deus” [Fp. 2. 6].
“O qual é a imagem do Deus invisível” [Cl. 1. 15].
“Porque nEle habita corporalmente toda a plenitude
da Divindade” [Cl. 2. 9].
Na carta aos Hebreus, revelado está:
“O qual, sendo o resplendor da sua gloria, e a
expressa imagem da sua pessoa” [Hb. 1.
3]
De maneira concisa prova-se através destes textos
que Jesus é o Deus–Homem e o Homem–Deus.
Jesus como Deus fez com que a viúva da cidade de
Naim parasse de chorar [Lc. 7. 13], como Homem Ele chorou [Jo. 11. 35]; sendo
Deus, Ele é a fonte de Água Viva [Jo. 7. 37], sendo Homem, teve sede [Jo. 4.
7]; sendo Deus, declarou que trabalhava incansavelmente como o Deus Pai desde o
princípio trabalha [Jo. 5. 17], sendo Homem cansou-se [Jo. 4. 6].
Para muitos é mais aceitável saber e dizer que Jesus
foi um homem como todos nós, mas muito difícil aceitar que Ele era Deus. Muitos
dizem que Ele foi um simples carpinteiro, outros que Ele foi um perturbador da
ordem pública, outros um profeta qualquer, outros um grande homem, mas para
você, quem foi Jesus? Quer você queira ou não, Ele é Deus.
Muitos dizem que Jesus era Deus e não homem, que Ele
não tinha corpo como o nosso, e esta concepção foi aflorada no meio da Igreja
primitiva e muito bem combatida por João na sua primeira carta:
“Amados, não creiais em todos os espíritos, mas
provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se tem
levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que
confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não
confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do
anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo”
[IJo. 4. 1 – 3].
A bíblia narra provas incontestáveis da matéria
[corpo] de Jesus.
“... as
nossas mãos tocaram da Palavra da vida” [IJo. 1. 1 – 3].
O próprio Jesus através da revelação do Espírito
Santo ao escritor aos Hebreus fala:
“Corpo me preparas–te” [Hb. 10. 5]
Paulo ratificando a natureza humana:
“Acerca de Seu Filho, que nasceu da descendência de
Davi segundo a carne” [A palavra carne do original grego é soma, que traduzido
é: ‘corpo–humano’] [Rm. 1. 4].
“E, achado na forma de homem” [Fp. 2.8].
É fato, Jesus teve um corpo como temos, mas não como
o nosso, atente para as palavras de Paulo:
“O primeiro homem, da terra, é terreno; e o segundo
homem, o Senhor, é do céu” [ICo. 15.
47].
Paulo esta discursando acerca das diferenças entre
Adão e Jesus [o que ele, Paulo, chama de segundo Adão]. Paulo faz esta
comparação entre o 1ª Adão [Adão] e o 2º Adão [Jesus], pois Adão foi criado no
éden pelas mãos do próprio Deus, só que do pó da terra, já Jesus [o 2º Adão]
foi criado pelo próprio Deus, mas não do pó da terra. Quando adão foi criado a
terra estava em
comunhão com Deus , mas quando Jesus veio a terra ela estava
corrompida, assim sendo o escritor aos Hebreus declara que o corpo de Jesus foi
formado pelo próprio Deus ‘Corpo me preparas–te’ [Hb. 10. 5].
Afirmamos que Jesus realmente era homem como somos,
mas no seu corpo habitava o DNA divino, a estrutura era como a nossa; mas a
essência é advinda de Deus. Haja vista a declaração do próprio Jesus:
“Porque já se aproxima o príncipe deste mundo, e
nada tem em mim” [Jo. 14. 30].
Esta citação de Jesus faz menção ao seu corpo tanto
físico como a sua vida terrena mortal, Ele não utilizou nenhuma palavras com
relação à carne [Sarx ou Soma, ambas de origem grega, Sax – vida terrena
mortal/ Soma, corpo-físico], nos dando a entender que falava da totalidade do
seu ser.
Segundo o apostolo Paulo na sua carne dele [vida
terrena mortal – Sarx] não habitava bem algum:
“Mas sou carnal, vendido sob o pecado... Na minha
carne [Sarx], não habita bem algum” [Rm. 7. 14, 18].
Davi testificou:
“Eis que em iniqüidade fui formado e em pecado me
concebeu minha mãe” [Sl. 51. 5].
Sendo Jesus a própria revelação encarnada, que
depois veio a ser escrita, era Ele sabedor e conhecedor das declarações acima
citada [haja vista ser ele o autor das sagradas escrituras e o autor da vida, a
própria vida], Ele deixa bem claro que, embora haja o pecado de Adão corrompido
a imagem de Deus no homem, nEle [Jesus] a imagem de Deus permanecia intacta [“a
expressa imagem da sua pessoa” [Hb. 1. 3]/
“nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” [Cl. 2. 9]].
O nascimento de Jesus se deu de forma natural, ou
seja, por parto virginal, mas a concepção deste foi milagrosa, por obra e graça
do Espírito Santo de Deus. Parto natural, concepção sobrenatural.
Varias filosofias surgiram tentando destruir a dupla
natureza de Jesus [os gnósticos3 [Palavra de origem grega ‘gnosis’ e significa
conhecimento] negava o corpo humano de Cristo; os agnósticos3 [a – ‘não’ e
gnosis – ‘conhecimento’] negavam a existência de Jesus e de Deus; os
Nestorianos3 ensinavam que dentro de Jesus havia distintas de si mesmas a
natureza humana e a natureza divina; já os Eutiquistas3 afirmavam que Jesus só
tinha a natureza humana] e muitas viram, mas é inegável a natureza
Divino–Humana do nosso senhor Jesus Cristo. Se você pensa em negar a natureza
que estava no corpo de Jesus, fica a advertência do apostolo João:
“todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo
veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo...” [IJo. 3.
3].
Não
acredito que tenha um só crente da Assembleia de Deus que tenha dúvidas sobre
Jesus ser filho de Deus. A bíblia é enfática e mostra que ao mesmo tempo em que
Jesus é Filho, Ele é Deus, isso às vezes é mal entendido, mas independente de
bem ou mal entendido Ele é o Deus–Filho, uma pessoa distinta da santíssima
trindade.
Termos bíblicos para designar Jesus como o Eterno
Deus–Filho:
Primogênito: O texto de [Cl. 1.15], intitula Jesus
de “primogênito”, dando a idéia, segundo Ário, de que ele foi à primeira
criatura que Deus fez. A palavra primogênito, do grego prototokos, tem dois
significados básicos: 1) prioridade temporal, o primeiro filho, por exemplo; 2)
soberania ou importância de posição. No [Sl. 89. 27] Davi é chamado de
primogênito, por sua posição de Rei. Sabemos que Davi não era o primeiro filho
de seu pai, pelo contrário era o caçula. Jesus como primogênito deve ser
entendido no sentido de importância de posição. Jesus como Deus estar presente
desde a criação até o presente momento, tem o direito da primogenitura sobre
toda criação.
Unigênito: No texto de [Jo. 1.14], Jesus é chamado
de “unigênito”, tradução do termo “grego monogeneses”. O termo monogenese
significa literalmente “o único do seu tipo” e não o “único gerado”. Monogeneses
vem de mono [único] e geneses que deriva de genos, que significa tipo ou
espécie. Genes não deriva de gennao, este termo sim, significa gerar. O termo “unigênito”
não traz a idéia de que Jesus foi criado, mas sim que Jesus é o único de sua
classe.
Na LXX este termo é usado para traduzir o hebraico
yahîd. No AT em [Jz. 11. 34] para referir-se a filha única de Jefté, e em [Gn.
22.2] é usado para Isaque. O termo em [Gn. 22. 2] não têm apenas o sentido de
único, pois Abraão também tinha outro filho. O sentido aí de yahid é amada,
querido. No AT grego, o termo yahid de [Gn. 22. 2] é traduzido por agapetos [amado]
O termo unigênito tem o sentido de especial e amado, além de gerado.
É bom
lembrar também que em [Jo. 1. 18] é claramente usado o termo ‘único Deus
gerado’, ‘monogenes theos’. A divindade do Filho de Deus é claramente afirmada,
mostrando, portanto, que Ele não é uma criatura. Apesar de algumas traduções
não trazerem ‘único Deus gerado’, esta tradução deve ser preferida, ela
encontra-se nos três NT grego críticos existentes hoje em dia.
Principio da Criação: O texto de [Ap. 3.14], onde
mais uma vez Cristo é chamado de ‘princípio da criação’. O autor do Apocalipse
considerava Jesus como uma criatura que teve um princípio? O termo grego é
arche. Em outras passagens do Apocalipse, Jesus é chamado claramente de eterno
como Deus [1. 18, 2. 8]. E no Apocalipse, Jesus é inclusive adorado [5. 13, 19.
10]. Portanto o primogênito de [Ap. 3.14] deve ser lido no sentido do
principal. O objetivo do termo é destacar Cristo como o agente da criação. O
sentido é de que Jesus é “que é a origem de tudo que Deus criou”. Em [Ap. 22.
13] também aparece o termo “princípio” tendo o sentido de eternidade também,
sou o princípio e o fim.
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