sábado, 27 de junho de 2020

O MAL DA INTERNET E DAS MÍDIAS SOCIAIS

Dizem que o conhecimento dobra a cada cinco anos, mas me pergunto, daqui a cinco anos, quanto saberemos de nós mesmos?
Quanto de nós mesmos, teremos conosco, sem que outros saibam?
Quanto de nós mesmos os outros saberão, sem que nós saibamos que eles sabem?
Será que as redes sociais de fato são sociais?
Qual a idade ideal para inicio da vida virtual?
Porque em sua grande maioria as pessoas não são elas mesmas no mundo virtual?

Não tenho a pretensão de responder todas essas perguntas, mas quero lembra-lo de alguns princípios básicos de nossa fé, que deve ser exercida na realidade virtual.

Uma pesquisa feita nos reino unido revelou que 1/3 dos divórcios e adultérios, tiveram como causa primeira o Facebook, identificaram que a pedofilia e a pornografia foram maximizada de uma forma assustadora e isso tudo por conta da facilidade de troca de mensagem, vídeos e fotos, facilitando assim a prostituição seja ela infantil ou não; será que ninguém percebe que estamos a beira da falta de privacidade e ninguém se dá conta que estamos caminhando para uma depravação total e plenamente explicita?

Não podemos ignorar o lado bom das redes sociais, da internet, mas falta de limite e de responsabilidade pessoal no uso dessa ferramenta, a internet tem produzindo fama instantânea, destruindo a imagem de pessoas inocentes, descreditando as instituições estabelecidas por Deus, incentivando a prostituição em todos os seus níveis, bem como feito um milagre após outro, com seus astros de fachada, que são pessoas que não sabem nem se expressar direito, mas na internet ela é doutora em letras, em ciências politicas, teólogo, filósofo, poeta, escritor, mas que na verdade não o são!

Atras de um computador ou celular, essas pessoas criaram outra personalidade, identidade, e são um outro ser no mundo virtual, elas defraudam, elas discriminam, elas xingam, humilham e simplesmente não sente o dano que estão fazendo ao próximo; e não são somente pessoas impias, sem Deus e sem o conhecimento da verdade, mas também os que se dizem cristãos! Eles, todos eles, deviam ter em mente que aquilo que não o são na realidade, jamais o serão na virtualidade, elas enganam-se a si mesmo! Encontre-se com um poeta virtual e peça uma poesia ou um posicionamento politico e descubra quem de fato ele/ela é!

Como crente, devemos saber que em toda maneira de viver a Bíblia revela um padrão, que é nada mais nada menos que a santidade e isso na realidade e na virtualidade, não se engane, sua vida virtual, será julgada por Deus assim como sua vida social.

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1:15,16)

Visto que temos uma responsabilidade para com o próximo, que é a edificação como disse Paulo aos Romanos, “Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. (Romanos 15:2) precisamos cuidar que a santidade e a edificação do próximo devem sejam o caminho  para vivermos na vida real e na virtual!

As mídias sociais tem o poder de maximizar o que escrevemos, postamos e gravamos, porque não usarmos isso para o bem de todos e não somente o nosso? Precisamos ter mais responsabilidade no mundo virtual!

Não use de seu direito de resposta para causar dano, lembre-se do principio bíblico “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Provérbios 15:1)”.

Cuidado com as palavras ociosas “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. (Mateus 12:36)”

Cuidado com a linguagem indecente, não condizente com o seu padrão de santidade “Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tito 2:8)”.

Saiba que o que falamos, deve promover a edificação demonstrando santidade “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Efésios 4:29)”.

Promova a paz, a alegria, a simplicidade, a justiça, a verdade “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:8)”.

Porte-se de modo a não escandalizar o evangelho que dizemos não se envergonhar dele “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; (2 Coríntios 6:3) “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. (1 Coríntios 10:32)”.

São tantos os conselhos bíblicos para nosso viver cotidiano, que não posso deixar de me questionar sobre algumas postagens que lemos, das duas uma, ou desconhecem plenamente a Bíblia (não lendo a mesma, não meditando e nem ouvindo, pois a fé vem pelo ouvir) ou pelo simples fato de fazer, por faze, sem nada a temer!

A responsabilidade é pessoal “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. (Romanos 14:12)”, assim sendo, o mal uso dos meios de comunicação, internet e mídias sociais declarará no ultimo dia que você teve tempo suficiente, mas gastou o mesmo com o que não santificava, edificar e nem promovia a salvação.

Que Deus se apiede da alma dos que vivem de forma irresponsável e desregrada na realidade virtual e na social.

domingo, 21 de junho de 2020

DENOMINAÇÕES EVANGÉLICAS

Você já deve ter escutado “qual foi a placa, o nome da igreja que Jesus deixou?”, “por que tantas igrejas (denominações) diferentes?” ou ainda, “no céu teremos essas separações de denominações como aqui na terra?”

Eu tive a oportunidade de andar em alguns estados brasileiros, em quatro das cinco regiões, em todas, vi a diversidade de nomes de igrejas, algumas conhecidas e outras, além de desconhecidas, inconcebíveis a luz da Bíblia sagrada, na internet se vê aos montes, a vastidão de nomes como “Igreja do Deus pelador” e a “famosa” e “midiática” “bola de neve”, mas deixando de lado a “excentricidade” dos nomes, de que nos serve a diversidade de igrejas?

Deus é um Deus de unidade (João 10:30), comunhão (João 17:5), em todo o texto sagrado Ele sempre se preocupou em estar perto (Mateus 28:20) e essa proximidade tem fundamento, razão, temporalidade e atemporalidade (Joao 8:29), e para nós, cristãos, essa comunhão com Deus se dá de múltiplas formas, mas é na Igreja que a comunhão torna-se visível, palpável, litúrgica, daí a necessidade de templos, igrejas, e assim o foi no Antigo testamento com a TENDA DA CONGREGAÇÃO e os templos construídos em substituição da tenda, e assim o é com os templos/igrejas de nossa época.

Na história humana, Deus vai relacionando-se e revelando-se de forma progressiva, mas paulatina, ao mesmo tempo que se deixa conhecer, não se faz plenamente revelado, textos como Deuteronômio 29:29, Salmos 19:1, 139:6 e Romanos 1:19 explicita e implicitamente mostram esse Deus acessível a nossa capacidade de compreensão (cognoscível), mas também inacessível (incognoscível); no salmo 139:6 isso fica explicito, quando o salmista exclama “o teu conhecimento é profundo demais para mim”, e isso tem tudo a ver com Igreja e denominações.

A Igreja é por definição Bíblica “...a casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. 1 Timóteo 3:15”, e as denominações o que são? As denominações são, entre tantas definições, em essência, “organizações funcionais, baseadas no conhecimento e entendimento das sagradas escrituras, tendo uma particular interpretação das doutrinas bíblicas e sua aplicação”.

Respondendo às perguntas da introdução:

Qual foi a placa, o nome da igreja que Jesus deixou?”,

Vejamos o que a Bíblia diz:

E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. (Atos 11:26)”.

Resposta simples e objetiva, NENHUM NOME, NENHUMA PLACA.

No período bíblico, no que chamamos de igreja primitiva, as igrejas eram chamadas pelo nome do local, como descrito:

 “As igrejas da Ásia vos saúdam” (1 Coríntios 16:19)

...à igreja de Deus que está em Corinto” (2 Coríntios 1:1)

...igreja que está em Cencreia” (Romanos 16:1)

...igreja que está em Esmirna” (Apocalipse 2:8)

...igreja que está em Pérgamo” (Apocalipse 2:12)

“...às igrejas da Galácia” (Gálatas 1:2)

Por que tantas igrejas (denominações) diferentes?

Conforme definimos ser as denominações, “...uma particular interpretação...” essa cultura de denominações surgiu quando da reforma protestante, embora muitos personagens na história do Cristianismo se consideravam não denominacionais e acreditavam que seria desnecessário seguir regras fora da doutrina cristã de origem, após a reforma títulos foram dados aos movimentos reformistas, conforme iam surgindo os ilustres servos e eminentes teólogos da reforma, os nomes, as placas também foram surgindo, tais quais, Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Batista e afins; ainda que homens como Lutero e João Calvino tenha declarado o desejo de que não surgisse uma denominação cristã que levasse seu nome, e que queriam simplesmente ser chamado de cristão, seus seguidores não os respeitaram.

Mas, essa evolução nos nomes, denominações, identifico três fases:

Fase 01, a demonização dos cristãos protestantes.

Com a reforma a Igreja Católica Apostólica Romana, até então o único rotulo denominacional, para identificar os dissidentes, hereges, excomungados, os nomeou PROTESTANTES, e daí por diante, não somente a admiração dos ensinamentos de Lutero, Calvino, e mais tarde John Wesley e outros, diversos nomes foram aplicados.

Fase 02, o ensino dos homens, as interpretações teológicas, aqui temos uma pluralidade de denominações, exatamente pelo simples fato da diversidade interpretativa da teologia bíblica, onde por detalhes teológicos, uma linha de raciocínio e aceitação levaram muitos a “gentil discordância” e a segregação congregacional e organizacional.

Embora tenha sido a igreja católica a primeira denominação, e que tenha dado nome ao movimento protestante afim de rotulá-lo e identificá-lo pejorativamente, uma segunda fase de nomes, denominações surgiram aos montes, isso muito pela admiração dos pregadores, mas também para concordância com essas interpretes, ressaltamos que muitos destes homens, publicamente externaram sua discordância com esses rótulos para igreja, Lutero, Calvino e John Wesley assim o fizeram, mas de nada adiantou, e os exemplos mais clássicos são:

Os seguidores de Lutero eram luteranos, dando nome a igreja Luterana; os Wesley nominados wesleyanos formaram a igreja metodista, e por aí vai, a igrejas batistas (membros da igreja de Spurgeon), a Igreja presbiteriana (os de Albert Barnes), a igreja congregacional (os de Henry Ward Beecher)

Estes homens se opuseram ao denominacionalismo,

John Wesley disse, "Eu queria que o nome Metodista nunca fosse mencionado novamente, mas que se perdesse no esquecimento eterno".

Charles Spurgeon, cujos sermões foram rotulados com o nome "Batista", disse: "Digo do nome "batista": ainda que pareça, mais do que o próprio nome de Cristo dure para sempre. Estou ansioso para o dia em que não haja mais vida 'batista'".

Henry Ward Beecher, expressou sua recusa em chamar de "congregacionais" outros cristãos quando disse: "Deixe-me falar com você na língua do céu e chamá-los de "cristão".

Albert Barnes, cujos sermões foram rotulados com o título de "presbiterianismo" escreveu: “essas divisões devem ser reunidas sob o santo nome "cristão””.

Muitos outros se opuseram declarando explicitamente que, no céu, o titulo lá é “santo”, “cristão”, “crente”!

Fase 03, a mais dolorosa, vexatória e ingrata fase para nosso sofrível movimento denominacional, o que nascera de forma pejorativa (fase 1) e passou pela interpretativa, dessassociativa (fase 2), chaga ao período das dissidências egocêntricas, por meios de “homens (?” que por não concordarem com o pastor, ministério, o costume tal, com a lentidão na adaptabilidade da igreja ao seu tempo (a chamada modernidade), ou se ofenderam e sentiram o seu ego machucado por irmão tal, ou palavra tal, ou por falta de liberdade e autonomia, ou mesmo por insubmissão e insubordinação a liderança eclesiástica, saem das denominações que nasceram, cresceram, se tornaram “maduros”, e que nelas galgaram os espaços, abandonam sua congregação local, e ao abandonarem, eles formam igrejas, com o pretexto da evangelização, da modernização de otimização dos usos e costumes, no que chamam de ressignificar princípios, criticam os antigos lideres e a denominação que os tornou os obreiros que são, enlaçando os indoutos e neófitos com promessas tais, que ferem não somente a interpretação particular da denominação anterior, como principalmente as sagradas escrituras.

Por ego, temos hoje uma infinidade de denominações, com nomes que, não são somente “títulos”, “rótulos”, “marca, mas pensamentos “filosóficos”, não teologais, que de tão criativo, não listaremos, mas uma rápida pesquisa na internet lhe dará bons motivos para rir ou irar-se.

Por fim, temos também o cristianismo não denominacional que em poucas palavras, é o movimento que visa levar eliminar as denominações, alegando que “a prática da fé cristã por uma ou mais pessoas, não carece ser rotulada com o nome de qualquer denominação cristã específica, tendo como um dos seus principais objetivos a vida espiritual e a fé cristã puramente centrada em Cristo, essencialmente, com base nos ensinamentos de Jesus Cristo.

Esse movimento desvaloriza as denominações, que tem o seu valor, não podemos de forma alguma negar que todas as denominações, os membros, não são de fato Igreja do Senhor, mas também não podemos afirmar que todas elas e seus membros são Igreja; logo eliminar as denominações ou desvalorizar ou ainda desacreditar as mesmas é um erro e deve-se se ter muita cautela.

As denominações assim como as Igrejas do período primitivo, tem cada uma suas particularidades, certo é, que Jesus o dono da Igreja deu muitas coisas a Igreja, mas a Igreja Ele não deu a ninguém, por tanto, vigiemos, busquemos de Deus o lugar onde há benção e paz, onde Cristo nos mostra afeição, busquemos o lugar onde a Palavra de Deus é ensinada, provada e praticada, onde o Espirito Santa habite, se revele, onde a santidade é exigida, onde a doutrina é regra de fé e pratica e onde a inegociável salvação gera bons costumes, onde os frutos são abundantes e dignos de arrependimento, onde Cristo e somente Cristo é glorificado e onde o pastor e as ovelhas sabem o seu lugar.

O tempo e as experiencias vão moldar o homem, mas somente em Deus o homem vivido e experiente encontra o seu devido lugar, não deixemos a nossa congregação, como é costume de alguns, e os que saem, saem porque não eram de nós, se fosse teriam permanecido e permanecendo, seja fiel, humilde e manso, doador, servil e assim, cresça, floresça, frutifique, ame a Deus, sirva a Igreja e honre o pastor e o ministério local, e Deus nos concederá a eternidade ao lado dele como recompensa.

Gustavo Clemente

 

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Pentecostal

http://www.mentesbereanas.info/reflexoessobrecristianismo.html

https://www.christianpost.com/news/why-all-christians-are-actually-non-denominational-72136/

David C. Cook (2001), "God's Little Lessons for Leaders", Honor Books, Aug 1, pág 213

Knowles, Victor (2006), "Together in Christ: More Than a Dream", College Press, Mar 1, pág 83.


sábado, 20 de junho de 2020

FÉ E RAZÃO

Você já ouviu dizer que a fé tem uma razão que a própria razão desconhece?

Eu confesso ter ficado maravilhado com a frase, mas depois de refletir sobre a mesma, pareceu-me que, o autor, tentara colocar a fé contra a razão, o que não se sustém, pois razão e fé andam de mãos dadas.

Sem dúvida é a fé a fonte da vida e é a razão a base dessa fé vivificante.

Através da razão, a fé cresce moldando e formando a realidade. 

A razão dá sustentação e fundamentação a prática da fé.

Enfim, nada como a razão, faz nosso coração incendiar-se pela fé e, nada mais racional do que ter fé, para com razão agradar a Deus.

LIBERDADE

Ninguém é completamente livre, infelizmente ou felizmente, quer queiramos ou não, que saibamos ou não, estamos “presos”, “agarrados”, a algo ou a alguém, a liberdade, humanamente falando, jamais estará desassociada da liberdade espiritual, embora sejamos livres para fazer escolhas, a liberdade sempre estará cativa, inevitavelmente, a Deus, de forma consciente, optativa e agradecida ou ao diabo de forma inconsciente (alguns conscientes), inconsequente e impositiva e punitiva.

Das verdades implícitas no texto de Mateus (6:24) ”Ninguém pode servir a dois senhores...” descobrimos que, “ou se está com um ou com outro”, “você nunca estará sem lado”, “ou és a favor ou contra”, enfim, a liberdade é na verdade “estar (preso) por vontade e liberalidade a algo ou alguém que, por conhecimento dos motivos plenos ou não, nos faz sentirmos-nos libertos de tudo aquilo que nos subjuga, nos fere e limita nossa atuação, dando-nos autonomia, independência”.

Parece contraditório, mas não é, embora uma das definições para liberdade seja “a condição daquilo ou daquele que não está  submetido por força constrangedora, seja ela física ou moral” bem como “a condição daquele que está solto, sem empecilho algum”, quer aceitemos ou não, estando ou não consciente, a liberdade que “gozamos” sempre estará ligada a alguma forma de nos submeter a algo ou alguém.

O Evangelho nos chama à liberdade, liberdade essa que pensamos ter na condição de “homem natural” e que muitos ignoram na condição de “homem espiritual”, mas como supracitado, no “homem natural”, a condição de liberto é na verdade uma condição de “cativo a escravidão do pecado” e isso, em sua maioria, por desconhecer (nunca salvo) e outros por ignorar (apóstata) o real motivo de sua condição espiritual (2 Pe. 2: 17-22), mas há solução para essa condição de escravidão, a solução é Cristo (Mt. 11: 28-30).

No “homem espiritual”, a condição de liberto é na verdade uma condição de “cativo a Deus”, mas nesse estado, está o homem de forma espontânea, agradecida e consciente (Rm. 7:25)”.

Soa contraditório sermos livres e cativos ao mesmo tempo, mas é exatamente como é, o “homem natural” é cativo, pensando ser livre, mas na verdade, a verdadeira liberdade é, está cativo em Cristo e com Cristo, assim o “homem espiritual” é de fato livre, por está cativo em Cristo.

Não há liberdade fora de Cristo, por mais que se sinta livre, o “homem natural”, está preso, uns inconscientemente, outros conscientemente no pecado, onde se permitem tudo fazer, mas que condenam-se a si mesmos com sua “liberdade”; já o “homem espiritual”, liberto do pecado, tendo sepultado o “homem carnal”, age conforme a “Lei perfeita da liberdade” (Tg 1:25) que conquistamos em Cristo (Gl. 2:4) e por assim estar, não usa dessa liberdade para dar ocasião aos desejos que iludem, os desejos da carne (Gl. 5:13), antes, ciente que por essa mesma liberdade será julgado (Tg. 2:12) ele deve proceder de forma que não permita que sua liberdade em Cristo seja julgada pela consciência alheia (1Co. 10:29).

Tenhamos esperança, busquemos mais a Deus, pois “o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade ‭‭(2Co.‬ ‭3:17‬)” logo, só há um caminho para a liberdade, e o Caminho é Cristo.

No final de tudo, o “homem natural” alcançará a liberdade quando buscar a verdade, pois como disse Jesus, “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo.‬ ‭8:32‬), logo o máximo de liberdade que o “homem natural”, por mais que deseje ter, é escolher de quem quer ser servo, pois só haverá liberdade em sua vida, se a mesmo for produzida pela verdade que é Cristo, e, liberdade não é um fim, mas uma consequência da inegociável salvação que nos concede o Senhor e Salvador Jesus Cristo!