“Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do senhor jesus.”(Gálatas 6:17)
Há marcas que os olhos humanos não alcançam. Elas não sangram, não se vestem de ataduras, nem são expostas em redes sociais. São silenciosas, mas profundas. Invisíveis, mas reais. Marcas da alma, do espírito, da jornada com Deus.
O apóstolo Paulo, ao escrever aos Gálatas, não se referia apenas às cicatrizes físicas das perseguições. Ele falava de algo mais profundo: das dores que moldaram seu caráter, das lutas que fortaleceram sua fé, das experiências que o tornaram irreversivelmente marcado por Cristo.
Nós também carregamos marcas. Marcas de perdas, de renúncias, de orações feitas entre lágrimas, de noites sem sono, de batalhas travadas em silêncio. Marcas de escolhas difíceis, de fidelidade quando tudo dizia para desistir. Marcas que ninguém vê… mas Deus vê.
Essas marcas não nos envergonham. Elas nos qualificam. São sinais de que resistimos, de que fomos provados, mas não vencidos. São testemunhos vivos de que há um Cristo que caminha conosco no vale, que nos sustenta na fornalha, que nos ressuscita quando pensamos ter morrido por dentro.
Em um mundo que valoriza aparência, status e vitórias visíveis, as marcas invisíveis que carregamos são troféus do céu. Elas apontam para um tipo de glória que não se mede em conquistas, mas em permanência. Uma fé que não nega a dor, mas não se curva diante dela.
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” (Romanos 8:18)
Continue firme. Suas marcas não são falhas. São provas de que Cristo está formando algo eterno em você. Elas não definem seu fim, mas anunciam que sua história está sendo escrita pelas mãos do Deus que transforma dor em propósito.
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