segunda-feira, 4 de março de 2013

O ARDOR DE ALEXANDRE DUFF

Missionário escocês na índia, Alexandre Duff, regressou à sua pátria para morrer lá, depois de uma árdua luta. 

Em uma reunião em sua igreja, pregava, e apelava aos seus patrícios que se apresentassem para o prosseguimento da obra. 

Ninguém atendia ao seu apelo. Insistia. Nada. Empolgado, desmaiou e foi levado para fora.

O médico que o atendeu examinava o seu coração, quando repentinamente, Alexandre abriu os olhos, dizendo:

Eu preciso voltar ao púlpito. Preciso continuar o apelo.

Fique calmo - aconselhou o médico. O seu coração está muito fraco.

Mas o velho missionário não se conformou.

Voltou ao púlpito e continuou o apelo:

Quando a rainha Vitória convidou voluntários, centenas de jovens se apresentaram.

Mas quando o rei Jesus chama, ninguém quer atender. Será que a Escócia não tem mais filhos para atender ao apelo da Índia? - frisou ele.

Esperou um pouco em silêncio e não houve resposta. Depois disse:

Muito bem. Se a Escócia não tem mais jovens para enviar para a Índia, eu mesmo irei novamente, para que o povo dali saiba que pelo menos um escocês ainda se preocupa com eles.

Quando o veterano soldado de Cristo deixou o púlpito, o silêncio foi quebrado por uma multidão de jovens que se apresentaram:

Eu vou! Eu vou! Eu vou!

Depois do falecimento de Duff, muitos daqueles jovens foram para a Índia, dedicando suas vidas à obra missionária.

"Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros Para a sua seara" (Mt 9.38).

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