Missionário escocês na índia, Alexandre
Duff, regressou à sua pátria para morrer lá, depois de uma árdua luta.
Em uma
reunião em sua igreja, pregava, e apelava aos seus patrícios que se
apresentassem para o prosseguimento da obra.
Ninguém atendia ao seu apelo.
Insistia. Nada. Empolgado, desmaiou e foi levado para fora.
O médico que o atendeu examinava o seu
coração, quando repentinamente, Alexandre abriu os olhos, dizendo:
Eu preciso voltar ao púlpito. Preciso
continuar o apelo.
Fique calmo - aconselhou o médico. O seu
coração está muito fraco.
Mas o velho missionário não se conformou.
Voltou ao púlpito e continuou o apelo:
Quando a rainha Vitória convidou
voluntários, centenas de jovens se apresentaram.
Mas quando o rei Jesus chama, ninguém quer
atender. Será que a Escócia não tem mais filhos para atender ao apelo da Índia?
- frisou ele.
Esperou um pouco em silêncio e não houve
resposta. Depois disse:
Muito bem. Se a Escócia não tem mais jovens
para enviar para a Índia, eu mesmo irei novamente, para que o povo dali saiba
que pelo menos um escocês ainda se preocupa com eles.
Quando o veterano soldado de Cristo deixou
o púlpito, o silêncio foi quebrado por uma multidão de jovens que se
apresentaram:
Eu vou! Eu vou! Eu vou!
Depois do falecimento de Duff, muitos
daqueles jovens foram para a Índia, dedicando suas vidas à obra missionária.
"Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros Para a sua seara" (Mt 9.38).
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