segunda-feira, 4 de março de 2013

MORREU EM MEU LUGAR

No bairro Ricardo de Albuquerque, Rio de Janeiro, próximo à ferrovia, está localizada uma guarnição do Corpo de Bombeiros. É caminho obrigatório dos advogados que moram na cidade e militam no foro das cidades vizinhas como Nilópolis, Nova Iguaçu, etc.

Um colega nosso, no desempenho de sua função profissional, se dirigia a Nova Iguaçu e parou o seu carro num sinal luminoso, próximo ao Quartel dos Bombeiros.

Um marginal assaltou-o, abriu a porta do carro e se assustou com um movimento inesperado do advogado.

Em socorro do assaltado veio um jovem oficial bombeiro, e recebeu no coração uma punhalada que se destinava ao advogado. Com isso o oficial morreu no lugar do advogado. Segundo confessa o advogado, esse quadro e esse reconhecimento não saem de sua mente.

Conta a sua triste história em lágrimas:
Ele morreu em meu lugar! Ele morreu em meu lugar!

"Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo foi ele atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca" (Is 53.7-9).

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