Um colega nosso, no desempenho de sua
função profissional, se dirigia a Nova Iguaçu e parou o seu carro num sinal
luminoso, próximo ao Quartel dos Bombeiros.
Um marginal assaltou-o, abriu a porta do
carro e se assustou com um movimento inesperado do advogado.
Em socorro do assaltado veio um jovem
oficial bombeiro, e recebeu no coração uma punhalada que se destinava ao advogado.
Com isso o oficial morreu no lugar do advogado. Segundo confessa o advogado,
esse quadro e esse reconhecimento não saem de sua mente.
Conta a sua triste história em lágrimas:
Ele morreu em meu lugar! Ele morreu em meu
lugar!
"Ele foi oprimido, mas não abriu a sua
boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os
seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado;
e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos
viventes; pela transgressão do meu povo foi ele atingido. E puseram a sua
sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; porquanto nunca fez
injustiça, nem houve engano na sua boca" (Is 53.7-9).
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