Vivemos em dias de muitas queixas. As redes sociais viraram confessionários públicos de insatisfação. As conversas, em sua maioria, giram em torno do que não deu certo, do que está difícil, do que falta. E em meio a tantas reclamações, esquecemos de uma pergunta vital: Não colhemos o que plantamos? (Gálatas 6:7).
A Palavra de Deus, em Lamentações 3:39, confronta de forma direta: “De que se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.” isso é um chamado à autorresponsabilidade.
Antes de culpar o sistema, as pessoas, a sorte ou até mesmo Deus, precisamos olhar para dentro de nós e reconhecer: muitas das dificuldades que enfrentamos hoje são fruto das decisões que tomamos ontem.
Não se trata de negar as lutas que não escolhemos, mas de compreender que há dores evitáveis, e elas nascem da imprudência, da negligência, da teimosia e da ausência de Deus no centro da vida.
Deus é um Pai amoroso, mas também justo. Ele não compactua com a desordem. Ele nos dá graça, sim, mas também exige mudança.
Quer uma vida mais leve? Mude os hábitos. Estude. Trabalhe. Seja responsável.
Quer paz? Tema ao Senhor. Coloque-O em primeiro lugar.
Não adianta querer resultados diferentes com atitudes repetidas.
Não adianta orar por colheitas abundantes se a semente que plantamos é descaso, omissão e murmuração.
Confie em Deus. Mas trabalhe.
Espere n’Ele. Mas se prepare.
A fé não anula a ação. A fé move a ação. Tiago 2:26 diz: “A fé sem obras é morta.”
Se hoje está difícil, pare de reclamar. Ore. Mude. Estude. Sirva. Perdoe. Conserte. E acima de tudo, honre a Deus com a sua vida.
Porque a queixa não transforma, mas a rendição a Deus e a disposição para mudar, essas sim, abrem caminho para uma vida nova.
Em vez de reclamar, Ore! Ore mais! Se humilhe diante de Deus e peça coragem iniciar a mudança e sabedoria para realizá-la.
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