Conta-se que um cidadão lusitano, dono de
uma arruinada casa de negócios, às portas da falência, resolveu se suicidar,
atirando-se sob as rodas de um trem, na ferrovia próxima à sua residência.
Mas era um domingo à noite quando tomou tal
decisão. Em seu trajeto teria de passar pela porta de uma igreja.
Estava no horário do culto, e, no momento
em que a congregação cantava um belo hino:
"Em Jesus amigo temos... mais chegado
que um irmão... e nos manda que levemos... tudo a Deus em oração..."
O pobre do homem resolveu aproximar-se para
ouvir melhor. "Temos lidas e pesares... e na vida tentação... não ficamos
sem consolo... indo a Deus em oração..."
O desesperado cidadão sentiu um alívio com
tanta promessa vinda da parte de Deus. Entrou na igreja. O porteiro indicou-lhe
um lugar, e ele ouviu atentamente a pregação.
O pastor pregou sobre o Salmo 140: "O
Senhor sustentará a causa do oprimido".
O Espírito Santo tocou aquele infortunado
coração. No apelo foi à frente, chorando e confessando os seus pecados e a sua
desdita.
A alegria foi geral, pois o decidido era
muito conhecido dos membros da igreja.
Findo o culto, o pastor pediu a ele que
ficasse ao seu lado na porta, para ser cumprimentado pelas pessoas, mas para
tristeza de muitos crentes, o velho comerciante cumprimentava a todos e dizia a
alguns:
"O senhor!?
É membro desta igreja? Eu não sabia.
Por que não me convidou antes para ouvir
coisas tão belas?"
"Filho do homem, eu te dei por atalaia
sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da
minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não avisando tu,
não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua
vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o
requererei" (Ez 3.17,18).
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