quinta-feira, 7 de março de 2013

NUNCA FOI CONVIDADO


Conta-se que um cidadão lusitano, dono de uma arruinada casa de negócios, às portas da falência, resolveu se suicidar, atirando-se sob as rodas de um trem, na ferrovia próxima à sua residência.

Mas era um domingo à noite quando tomou tal decisão. Em seu trajeto teria de passar pela porta de uma igreja.

Estava no horário do culto, e, no momento em que a congregação cantava um belo hino:

"Em Jesus amigo temos... mais chegado que um irmão... e nos manda que levemos... tudo a Deus em oração..."

O pobre do homem resolveu aproximar-se para ouvir melhor. "Temos lidas e pesares... e na vida tentação... não ficamos sem consolo... indo a Deus em oração..."

O desesperado cidadão sentiu um alívio com tanta promessa vinda da parte de Deus. Entrou na igreja. O porteiro indicou-lhe um lugar, e ele ouviu atentamente a pregação.

O pastor pregou sobre o Salmo 140: "O Senhor sustentará a causa do oprimido".

O Espírito Santo tocou aquele infortunado coração. No apelo foi à frente, chorando e confessando os seus pecados e a sua desdita.

A alegria foi geral, pois o decidido era muito conhecido dos membros da igreja.

Findo o culto, o pastor pediu a ele que ficasse ao seu lado na porta, para ser cumprimentado pelas pessoas, mas para tristeza de muitos crentes, o velho comerciante cumprimentava a todos e dizia a alguns:

"O senhor!?

É membro desta igreja? Eu não sabia.

Por que não me convidou antes para ouvir coisas tão belas?"

"Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei" (Ez 3.17,18).

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