Mas a admiração verdadeira vai além do que fazemos. Ela nasce do que somos. E o que somos é muitas vezes percebido não por nossas palavras ou resultados, mas pelo que transmitimos em silêncio, caráter, postura, integridade.
É importante também distinguir admiração de respeito. A admiração pode surgir da competência, do brilho, do talento. Mas o respeito nasce da constância, da ética e da verdade. Nem todos os admirados são respeitados, mas todo aquele que é respeitado, mesmo sem aplausos, carrega algo muito mais duradouro: credibilidade.
Na Bíblia, Provérbios 22:1 afirma: “Mais vale o bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro.” Ou seja, reputação não se compra, se constrói. E isso exige coerência: entre o que se fala e o que se faz, entre o currículo e o comportamento, entre o discurso e a prática.
Ser admirado, respeitado, elogiado… passa, sim, pelas competências que desenvolvemos, mas principalmente pelas convicções que carregamos. Pelo modo como tratamos os outros. Como enfrentamos adversidades. Como decidimos no escuro.
No ambiente corporativo e na vida, não adianta parecer, é preciso ser. Porque o que realmente conquista o olhar dos outros é o que somos quando ninguém está olhando.
Então, é bom saber que, o respeito a quem sou e como sou, é a maior prova de admiração que se pode oferecer a alguém, é o elogio que todos merecemos.
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