sábado, 17 de agosto de 2013

CULPADO DO SANGUE DERRAMADO

Um jovem conta a seguinte história:

Meu pai, passando por determinado lugar, ouviu alguém dizendo: "Hoje vou matar fulano". Chegando a casa, escreveu um bilhete, e mandou correndo entregá-lo à pessoa ameaçada. No caminho, fiquei distraído, brincando, atirando uma pedra em um passarinho. Quando me lembrei da urgência do recado, saí correndo, e, em lá chegando, o destinatário já estava morto. O assassino, mais apressado do que eu, chegara primeiro e consumara o seu intento.

Ao voltar, meu pai já sabia da história e me perguntou:

-  Que sangue é esse em suas mãos?

-  É de um passarinho que eu matei - repondeu.

- Não, meu filho. O sangue que mancha suas mãos é o da pessoa que morreu porque você não a avisou a tempo.

"Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livrarás a tua alma" (Ez 3.17-19).

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