O lenhador voltou primeiro. Entrando em
casa encontrou os móveis revirados e tudo em desalinho.
A um canto, o grande cão deitado, todo sujo
de sangue. O homem, num instante, imaginou toda a cena que se teria
desenrolado: "O cachorro atacou o menino e o matou" - pensou.
Sem pestanejar, tomou da espingarda e mirou
na cabeça do pobre cachorro, e disparou.
Depois de ter matado o cachorro, correu
para o quarto onde deveria estar a criança. Realmente ela ali estava. Estava
viva e sorridente por ver o pai, depois do tremendo susto que deve ter passado.
É que ao lado do seu berço jazia uma onça, a qual o cachorro matara em defesa
da criança.
"E nós o reputamos por aflito, ferido
de Deus e oprimido, mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados" (Is 53.4b,5).
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