Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus. (Provérbios 30:7-9)
A Bíblia alerta: há perigos na escassez, mas também na abundância.
Enquanto a falta pode nos empurrar para a incredulidade, a necessidade extrema e até o desespero; a fartura pode nos levar à soberba, à autossuficiência e ao esquecimento de Deus.
Você já deve ter escutado: "Tudo demais, é muito", e Agur, em Provérbios, nos ensina a orar por equilíbrio, por aquilo que é suficiente. Ele compreendia que tanto a pobreza quanto a riqueza carregam riscos. A escassez pode nos tentar a roubar ou duvidar do cuidado de Deus; a abundância pode nos seduzir a viver como se não precisássemos mais dEle.
Somos constantemente tentado ao excesso: no comer, no falar, no buscar, no acumular. Mas a Palavra nos chama ao contentamento, à confiança e à dependência do Senhor, seja em dias de pouco, seja em dias de muito.
Precisamos estar satisfeitos com o que temos, pois o segredo não está no que temos, mas em como lidamos com o que temos.
O verdadeiro risco não está nas circunstâncias, mas no coração que se perde nelas.
Por isso, viva com equilíbrio. Abrace a suficiência de Cristo e confie que Ele sabe o quanto você pode suportar, tanto na escassez quanto na abundância e diga como Paulo:
Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. (Filipenses 4:11-13)
Nenhum comentário:
Postar um comentário