“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio.” (Gálatas 5:22)
Entre todas as virtudes do fruto do Espírito, o amor aparece em primeiro lugar. E isso não é por acaso. O amor é a raiz que sustenta todas as outras virtudes do caráter de Cristo em nós.
Sem amor...
- ...a alegria é apenas euforia passageira, não permanece na dor, nem edifica.
- ...a paz é comodismo, ausência de conflito externo, mas não presença de Cristo no coração.
- ...a longanimidade (paciência) vira tolerância forçada, sem compaixão, só resistência fria.
- ...a benignidade se torna interesse, tudo com segundas intenções.
- ...a bondade vira caridade por vaidade, gesto bonito, mas sem alma.
- ...a fé se torna presunção, confiança sem humildade, fé sem dependência.
- ...a mansidão vira fraqueza, passividade, firmeza sem ternura.
- ...o domínio próprio é apenas repressão, controle externo sem transformação interior.
Mas com o amor...
- A alegria é força mesmo no sofrimento.
- A paz é descanso profundo na soberania de Deus.
- A longanimidade é perseverança com ternura.
- A benignidade é ação com o coração de Cristo.
- A bondade é generosidade que flui do Espírito.
- A fé é confiança viva.
- A mansidão é força sob controle, moldada pela graça.
- O domínio próprio é fruto da entrega, não do orgulho.
Com amor, tudo ganha forma, propósito e poder, pois o amor que o Espírito gera em nós não é sentimento humano passageiro, mas a natureza do próprio Deus em ação. É o amor ágape, que se doa, que perdoa, que serve, que entende, que insiste, que sofre, que se alegra com a verdade (1 Coríntios 13).
É esse amor que nos impulsiona a fazer tudo para Deus e para o próximo. Não por obrigação, mas por amor. Não por vaidade, mas por amor.
- Se oramos, que seja por amor.
- Se pregamos, que seja por amor.
- Se servimos, que seja por amor.
Quando o amor é o motor, o que fazemos não cansa, fervor se renova, empatia floresce, e o nome de Cristo é glorificado. Como disse Paulo: “O amor de Cristo nos constrange.” (2 Coríntios 5:14)
Que sejamos movidos por esse amor. Um amor altruísta, que busca o bem do outro. Um amor com empatia, que sente a dor do próximo. Um amor com fervor, que não esfria diante da ingratidão, nem recua diante da dificuldade.
Porque quando o Espírito habita, o amor transborda, e onde há amor verdadeiro, Deus está presente. “Quem ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (1 João 4:7)
O amor é o alicerce de toda virtude espiritual. Tudo o que o Espírito gera em nós começa no amor de Deus e se expressa em amor ao próximo.
Sem amor, tudo é vazio (1 Co 13). Com amor, tudo ganha sentido. Que o amor seja nosso motivo, nosso meio e nosso fim.
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