terça-feira, 12 de março de 2019

JESUS, FERIDO DE DEUS

Entre as inúmeras razões para o sacrifício de Jesus, uma delas é a nossa incapacidade inerente de cumprir integralmente a Lei. A Lei Divina nos revela os mandamentos de Deus (que são, sem dúvida, justos), mas a Lei não tem a capacidade de nos habilitar a cumprir seus preceitos.

Poderíamos dizer assim: a Lei nos guia, mas não nos capacita. A Lei nos apresenta o reflexo de uma vida santificada, mas não possui o poder de santificação.

É apenas o Evangelho (a obra de Jesus) que pode fornecer o impulso que glorifica a Deus por meio de nossa obediência.

Portanto, enquanto a Lei nos guia, somente o Evangelho pode nos liderar.

Por isso, necessitamos do Evangelho da graça e da graça do Evangelho; precisamos de um Salvador, pois todos nós já demonstramos que não nos adequamos bem às regras (Rm. 3:23).

Foi-nos dada uma Lei Perfeita (Rm. 7:12), mas nenhum de nós - não, nem um único - a cumpriu (Rm. 3:10), pois qualquer obediência que não seja fundamentada ou motivada pelo Evangelho é insustentável. E é por tudo isso, e muito mais, que Jesus teve que morrer, teve que ser ferido por nossas transgressões.

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