sábado, 17 de agosto de 2013

JESUS REVELA O PAI

É de Stanley Jones a narração do acontecimento seguinte:

Uma família se preparava para o Natal, mas o pai, que era militar, teve de se afastar, prometendo fazer tudo para voltar a tempo.

Os dias iam se passando, e o Natal chegou, e o pai de família não voltou. A esposa, para confortar os filhos, colocou no lugar vago do pai, um grande retrato como se ele estivesse ali presente.

A ceia transcorria triste. Em dado momento o filho menor disse:

- Mamãe, eu queria que papai saísse desse retrato e viesse comer e conversar conosco.

Foi boa a intenção daquela mãe, mas o retrato não resolvera o problema daquela criança.


"Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem. Têm ouvidos e não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Semelhantes a eles se tornam os que os fazem, e todos os que confiam neles" (SI 135.16-18).

ESTA HARPA FOI FABRICADA POR MIM

Um velho músico em decadência, sozinho e doente, teve de vender a sua harpa para mitigar a fome de alguns dias. De pequenos expedientes que as últimas forças lhe permitiam, ia arrastando a sua triste existência.

Agora, próximo às comemorações do Natal, ele meditava no seu quarto frio. A fome o impeliu para a rua em busca de mais uma ajuda. Agasalhou-se como pôde, e saiu.

Uma casa iluminada o animou a pedir auxílio. Bateu e foi atendido por um cavalheiro que se condoeu do seu triste estado. Fê-lo participar da mesa e arrumou uma cama para ele no quarto onde guardava os trastes.

No dia seguinte, muito cedo, os moradores daquela casa ouviram acordes maravilhosos ao som de harpa. O dono da casa desceu e encontrou o velhinho dedilhando o instrumento, tirando aquele som maravilhoso.

O homem ficou admirado:

- Como o senhor pode tirar sons tão agradáveis desse instrumento?

O velhinho tinha lágrimas nos olhos. Fitou o anfitrião:

- Ah! meu senhor! Este instrumento não tem nenhum segredo para mim. Fui músico em minha mocidade. Eu mesmo construía os meus instrumentos. Esta harpa, reconheço-a, foi feita por mim.


"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento" (Ec 12.1).

CULPADO DO SANGUE DERRAMADO

Um jovem conta a seguinte história:

Meu pai, passando por determinado lugar, ouviu alguém dizendo: "Hoje vou matar fulano". Chegando a casa, escreveu um bilhete, e mandou correndo entregá-lo à pessoa ameaçada. No caminho, fiquei distraído, brincando, atirando uma pedra em um passarinho. Quando me lembrei da urgência do recado, saí correndo, e, em lá chegando, o destinatário já estava morto. O assassino, mais apressado do que eu, chegara primeiro e consumara o seu intento.

Ao voltar, meu pai já sabia da história e me perguntou:

-  Que sangue é esse em suas mãos?

-  É de um passarinho que eu matei - repondeu.

- Não, meu filho. O sangue que mancha suas mãos é o da pessoa que morreu porque você não a avisou a tempo.

"Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livrarás a tua alma" (Ez 3.17-19).

A CORAGEM DE JOÃO SANCHES

João Sanches, condenado pela Inquisição a morrer queimado, foi amarrado ao poste com cordas que o fogo queimou em primeiro lugar. 

Livre assim ele saiu em direção ao Tribunal. Pensaram que ele, arrependido, fosse retratar-se, ou que, desesperado, fosse atacar alguém como vingança. Nada disso aconteceu. 

Ele confirmou que tinha tanta  certeza  da  vida eterna com  Jesus que voltava voluntariamente para morrer queimado. E assim o fez: morreu pelo Cordeiro que dera primeiro a sua vida por ele.


"Porque eu estou pronto, não só a ser ligado, mas ainda a morrer... pelo nome do Senhor Jesus" (At 21.13).

ELA CONSEGUIU SALVAR O SEU LAR

Uma senhora crente com os atributos que acompanham a fé, viu seu marido cair nos braços de outra, deixando o lar e os filhos. Com extraordinária resignação, disse ao esposo:

- Leve a chave da porta que continuará aberta para a sua volta depois da decepção: sua esposa estará pronta para recebê-lo!

Três meses depois, uma madrugada, a porta se abriu. Aquela heroína percebeu logo do que se tratava e ternamente disse:

-  Pode entrar, sua esposa e seus filhos estão orando pela sua vitória.

"Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor!" (Sl 40.1).