domingo, 9 de abril de 2017

SER A DIFERENÇA

Fomos chamados por Deus para muitas coisas, dentre elas, ser e fazer a diferença!

Veja esse relato abaixo e motive-se!

Relato da Sra. Thompson,

Em meu primeiro dia de aula parei em frente aos alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy.

Havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano. Deixei a ficha de Teddy por último. Mas quando a li, foi grande a surpresa.

A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte: Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

A professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes, dorme na sala de aula.

Me dei conta do problema e fiquei terrivelmente envergonhada. Senti-me ainda pior quando lembrei dos presentes de natal que os alunos me haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado. Lembrei-me de que abri o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das piadas disse que o presente era precioso e pus a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrei que Teddy me disse que estava cheirosa como sua mãe. Naquele dia, depois que todos se foram, chorei por longo tempo... Entendendo que aqueles objetos pertenceram à mãe dele. Em seguida, decidi mudar a maneira de ensinar e passei a dar mais atenção aos alunos, especialmente a Teddy.

Com o passar do tempo notei que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe.

Um ano mais tarde recebi uma carta em que Teddy me dizia que era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebi outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia recebi uma carta assinada pelo Dr. Theodore Roosevelt, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy. Que a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Aceitei o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume. Quando nos encontramos, abraçamo-nos por longo tempo e Teddy me disse ao ouvido:

- Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença!

Com os olhos banhados em pranto sussurrei baixinho: Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci!

Agora imagine Deus, sendo plenamente conhecedor de quem somos! Imagine sua voz mansa e suave lhe sussurrando ao coração "Eu acredito em você! Você é importante para mim! Eu preciso que você faça e seja a diferença!