quarta-feira, 7 de outubro de 2015

TEÓLOGOS OU EGÓLOGOS?

Nos dias atuais temos muitos “teólogos virtuais”; homens e mulheres capazes de decorarem um livro e o falar impecavelmente! São tantos, dada à internet que eles esquecem que o mais importante na teologia não é transmitir conhecimento, e sim, vida abundante que foi o que Cristo (o verdadeiro teólogo) nos legou:

...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10

...as palavras que eu vos digo são espírito e vida. João 6:63

Muitos autointitulados teólogos esquecem que não existe teologia sem Deus, sem amor a Ele, sem comunhão com Ele e com o próximo, sem amor à igreja e sem compaixão pelos perdidos.

Esses pretensos teólogos falam sobre Deus, mas não falam com Deus e de Deus aos homens. Esquecem que quem está refletindo sobre Deus deve ter comunhão com Ele (Hebreus 11.6) e quem assim não o faz, não esta refletindo sobre Deus, mas sobre si mesmo, sobre seus valores, assim, não está fazendo teologia, mas “egologia”; e infelizmente há muitos “ególogos” que se pensam serem “teólogos”.

Para própria infelicidade, eles pensar falar muito sobre Deus, esquecendo que ninguém ensinou mais sobre Deus que Jesus, ninguém teve mais comunhão com Deus do que Jesus.

Para exercer uma teologia sadia, é preciso aprender primeiro com Jesus e depois aprender de Jesus; esse aprendizado tem seus caminhos, para que andando nele não nos embaraçaremos com os negócios desta vida (II Timóteo 2:4), são estes alguns, a saber, não apenas falar de Deus, mas falar com Deus (orar); amar o povo de Deus e não apedrejá-lo (comunhão); chorar pelos erros da comunidade amada e não, farisaicamente apontar os erros dela; ser assumidamente igreja (congrega, comunga); ter em mente que nosso inimigo é o diabo e não os irmãos; ser tolerante com o pecador e não conivente com o erro (1 Tessalonicenses 5 14, 15), e quando criticar, ser ético; aprenda sempre e honre os que horam a Deus (Salmos 15:4).

Enfim, é fato, temos muita teologia nessa vida, mas pouca vida nessa teologia!

Em Cristo,
Gustavo Clemente