quarta-feira, 20 de março de 2013

JOVEM, LEIA A BÍBLIA!


Acostumado a todo conforto no lar, Marcos estava encontrando dificuldades no colégio interno. Além da disciplina, horário para as refeições, arrumação das dependências que ocupava, havia ainda outra dificuldade mais séria: Não havia dinheiro que chegasse. Escrevia periódicamente ao pai: - Mande dinheiro, papai!

Leia a Bíblia, meu filho - respondia o pai.

O tempo ia passando e as dificuldades do jovem aumentando. O rapaz estranhava que o pai, sempre tão liberal, agora não lhe mandasse o dinheiro pedido. Só sabia dizer: "Leia a Bíblia!"

Papai preciso desesperadamente de dinheiro. Leia a Bíblia, dizia novamente o pai.

Com grandes dificuldades o moço chegou ao período de férias. Seu pai foi buscá-lo de carro, e ouviu as lamentações.

Tanto que pedi ao senhor que me mandasse dinheiro e o senhor não mandou. Só mandava eu ler a Bíblia.

E você a leu alguma vez? - perguntou o pai.

Não, papai. Confesso que não li nenhuma vez.

Essa é a razão da sua dificuldade. Vá buscar a sua Bíblia.

O rapaz obedeceu.

Abra-a - disse novamente o pai.

O jovem abriu-a. Estava repleta de notas de alto valor, que o pai, ali, secretamente tinha colocado.

"Desfaleceu a minha alma, esperando por tua salvação, mas confiei na tua Palavra. Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho" (SI 119.81,106).

ESCOLHER SEMPRE O MELHOR


Certo jovem, criado com a sua família numa igreja, teve uma experiência diferente na comemoração do seu vigésimo primeiro aniversário. Resolveu sair com uns amigos não crentes, e, num bar, tomou algumas cervejas.

Ele não sabia qual seria a reação do seu organismo, pois nunca antes tinha bebido. O resultado foi saírem embriagados, e, com um revólver de brinquedo, assaltarem um homem, tomando-lhe o relógio e uns minguados cruzeiros. A vítima compareceu à Delegacia e os rapazes foram presos imediatamente, com o produto do roubo.

A família do crente constituiu um advogado. Este tomou as medidas jurídicas cabíveis, aconselhou o rapaz a voltar-se para Deus, conseguiu uma declaração do pastor, e uma matrícula em escola noturna, bem como trabalho com carteira assinada; enfim, tudo que pudesse provar estar integrado o moço em uma vida honesta. Respondeu em liberdade, e, no julgamento, o próprio promotor público pediu a sua absolvição.

Regozijando ainda pelo resultado alcançado pelas orações e pelo trabalho, o advogado foi procurado por outra mãe aflita, com o filho da mesma idade, em idêntica situação. Fora preso na Zona Sul da cidade e estava há dois meses numa cela da Delegacia. Procurou o rapaz e contou-lhe a experiência do caso anterior.

Você precisa confessar que fez isso num momento de insensatez, que vai integrar-se na vida honesta, voltar para a igreja, para a escola, para um trabalho.

Não, doutor. O senhor está enganado - disse o jovem. - Eu não vou me regenerar.

O advogado procurou a senhora crente e lhe deu a triste notícia:

Não posso defender o seu filho. Ele não pretende cooperar. Seria perder o meu tempo e o seu dinheiro.

Uma semana depois a imprensa publicou a morte daquele rapaz. Tinha havido uma rebelião no xadrez da Delegacia e ele fora atingido por um projétil de arma de fogo, morrendo instantaneamente.

"Porém, zombaram dos mensageiros de Deus e desprezaram suas palavras e mofaram dos seus profetas até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que não mais nenhum remédio houve" (2 Cr 36.16).

VENCIDO POR JESUS


Ao se despedir de sua família para embarcar para os Estados Unidos, onde ia com o fim de enriquecer, Tsuquiama, ante apelos insistentes de sua família, prometeu:

Sei que vou para um país cristão, mas nunca serei um deles, pois odeio o cristianismo.

Mas quando chegou à América, sozinho, Tsuquiama, triste com o budismo que abraçava desde criança, não pôde conter o ímpeto que teve de ler uma Bíblia que ganhara.

As palavras de Jesus faziam um grande apelo ao seu coração, mas ele tinha prometido à sua mãe: - "Nunca serei um cristão. Eu odeio o cristianismo".

Mas teve a felicidade de ler Mateus 10.37: "Aquele que não renunciar pai e mãe não é digno de mim..."

Resolveu renunciar a tudo: pai, mãe, religião. Deixou tudo por amor de Cristo e, em abril de 1908, na igreja, levantou-se para confessar a Cristo como seu Salvador.

Depois de 13 anos de ausência, em 1918, voltou ao Japão. Voltou como missionário, e teve a grande alegria de ver a sua família toda - um por um - render-se a Jesus.

"O profundidade das riquezas, tanto de sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!" (Rm 11.33).