sexta-feira, 15 de março de 2013

O INIMIGO DE NOSSAS ALMAS

"O velho ratão, que vivia no bosque, mandou o filho em busca de comida; recomendou-lhe, porém, que se guardasse do inimigo”.

Não tinha andado muito o ratinho, quando topou, de repente, com um galo. Voltou correndo, amedrontado e explicou o que tinha visto:

-  Um bicho soberbo, de crista vermelha, arrogante!

-  Não é esse o nosso inimigo, explicou o ratão.

Segunda saída e o ratinho deparou com um peru barulhento. Voltou correndo.

-  Também não é esse o nosso inimigo. Nosso inimigo caminha silencioso, cabeça baixa; é macio; é discreto, de aparência amável, dando a impressão de inofensivo e muito bondoso. Cuidado com ele!"

"Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé... " (1 Pe 5.8,9a).

A BÍBLIA - LEITURA SUFICIENTE


Em "Brasil Anedótico", de Humberto de Campos, encontramos a narração do seguinte episódio:

“Frei Francisco de São Carlos, o autor de ‘Assunção’, achava, apesar de sua cultura leiga, que os livros sagrados podiam satisfazer toda a fome do espírito”. Certo dia, entrando na cela de um companheiro de clausura, encontrou-o aborrecido.

- "Que contrariedades são essas, irmão?

- "Estou aborrecido - informou o outro: não tenho nenhum livro para ler”.

E Frei Carlos voltou-se, ofendido: - "E onde esta a vossa Bíblia, meu padre?".

"Permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2 Tm 3.14-17).

TOLERÂNCIA

Um empresário envolvido em grandes atividades foi mal interpretado por seu concorrente.

Este lhe escreveu uma carta muito desaforada e humilhante.

Ele, imediatamente respondeu nos mesmos termos, ofendendo profundamente seu antagonista, mas, antes de despachar a carta, procurou o pastor e contou-lhe o sucedido.

- Aguarde uns dias antes de colocar a carta no correio disse o pastor.

Assim fez o empresário. Meditou durante dois dias e a cólera deu lugar à ponderação. Finalmente rasgou a carta e escreveu outra. Nela procurou esclarecer o mal-entendido.

Isso foi o suficiente para que o outro também se desculpasse, e nascesse, do episódio, uma boa e sólida amizade.

"Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia seja tirada de entre vós. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Ef 4.31,32).

CONFIANÇA NO SENHOR

Um seminarista foi convidado a ajudar nos trabalhos de determinada igreja no Interior. Era um crente valoroso, muito confiante no poder de Deus e se entregava inteiramente à obra.

A igreja tinha muitos pontos de pregação, e cada dia ele ia conhecer um trabalho diferente.

Um domingo, à tarde, foi convidado a pregar em um certo lugar temido pelos crentes, pois havia forte oposição ao trabalho evangélico.

Os valentões do lugar ameaçavam os crentes. O seminarista foi avisado.

Vamos confiar em Deus e fazer a sua obra - disse o rapaz.

Em lá chegando, reuniram-se numa pracinha em frente a uma casa comercial. Havia ali alguns cavalos amarrados pelas rédeas, grupos de pessoas de chapéu grande e grandes facões na cintura.

O cântico do primeiro hino foi interrompido pela aproximação de um homem, que disse:

- Vamos acabar com esse negócio de Bíblia aqui.

- Por que o senhor acha que pode nos mandar parar?

- Eu não acho nada. Só não quero mais cantoria aqui, como já disse.

- O senhor vai me desculpar - disse o seminarista, mas a Bíblia é a Palavra de Deus e ela nos autoriza, ou melhor, ela nos manda pregar o Evangelho.

Em seguida, leu para o valentão no capítulo 16 de Marcos, e em Atos dos Apóstolos, capítulo 1.

Depois disse:

- Ainda mais. Nós não podemos nos calar, porque Jesus disse que se nós nos calarmos, as próprias pedras clamarão.

A confiança do seminarista intimidou aquele homem. Ele voltou para o seu grupo e a pregação foi reiniciada. Nunca mais os crentes encontraram ali qualquer dificuldade.

"Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.13).

AMANSA JOÃO ALVES


Conta-se que um cidadão chamado João Alves, num subúrbio carioca, foi contratado para dar uma surra em determinada pessoa:

Sabe onde você pode encontrá-lo?

Vá domingo à noite àquela igreja, que ele costuma frequentá-la.

João Alves pegou o dinheiro do contrato, muniu-se com um chicote e partiu domingo à noite.

Postou-se próximo à igreja e esperou.

Do lugar que se encontrava ouviu o início do culto.

A congregação começou a cantar um hino: "Manso e suave, Jesus está chamando..."

João Alves gostou da melodia.

Prestou atenção à letra: "Amansa João Alves, Jesus está chamando..." Não era possível! Como a congregação estaria sabendo que ele estava ali? Como saberia de seus propósitos?

No entanto, ouvia perfeitamente:

"Amansa João Alves, Jesus está chamando..." João Alves não pôde resistir ao convite. "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos!" (Mt 28.11a).