sábado, 9 de março de 2013

O PODER DA ARROGÂNCIA


Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro:

- Preciso inspecionar sua fazenda. Há uma denúncia de plantação
ilegal de maconha.


O fazendeiro diz:


-Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma determinada área.

O oficial, indignado da vida, diz indignado:

- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?
E tira do bolso um crachá mostrando seu cargo ao fazendeiro:


-O meu cargo dá autoridade de ir aonde eu quero, fazer o que eu quero e quando eu quiser.... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?

O fazendeiro, todo educado, pede desculpas e volta para o que estava fazendo.


Poucos minutos depois, o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida, perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.  A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado.

O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com
todas as forças de seus pulmões:

- "Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ”!

CONTOS - O CRIADOR DE PALAVRAS

Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo:
— Papai, por que é que a chuva cai?
— Mamãe, por que é que o mar não derrama?
— Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às vezes respondiam. Às vezes, não sabiam como responder.
— Ah, Marcelo, sei lá...
Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas:
— Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo?
— Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos.
— E por que é que não escolheram martelo?
— Ah, meu filho, martelo não é nome de gente! É nome de
ferramenta...
— Por que é que não escolheram marmelo?
— Porque marmelo é nome de fruta, menino!
— E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?
No dia seguinte, lá vinha ele outra vez:
— Papai, por que é que mesa chama mesa?
— Ah, Marcelo, vem do latim.
— Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?
— Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.
— E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?
— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!
Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol com o pai:
— Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo: por que é que bola chama bola?
— Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa redonda, não lembra?
— Lembra, sim, mas... e bolo?
— Bolo também é redondo, não é?
— Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado...
O pai de Marcelo ficou atrapalhado.
E Marcelo continuou pensando:
"Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim".
Logo de manhã, Marcelo começou a falar sua nova língua:
— Mamãe, quer me passar o mexedor?
— Mexedor? Que é isso?
— Mexedorzinho, de mexer café.
— Ah... colherinha, você quer dizer.
— Papai, me dá o suco de vaca?
— Que é isso, menino!
— Suco de vaca, ora! Que está no suco-da-vaqueira.
— Isso é leite, Marcelo. Quem é que entende este menino?
O pai de Marcelo resolveu conversar com ele:
— Marcelo, todas as coisas têm um nome. E todo mundo tem que chamar pelo mesmo nome porque, senão, ninguém se entende...
— Não acho, papai. Por que é que eu não posso inventar o nome das coisas?
— Deixe de dizer bobagens, menino! Que coisa mais feia!
— Está vendo como você entendeu, papai? Como é que você sabe
que eu disse um nome feio?
O pai de Marcelo suspirou:
— Vá brincar, filho, tenho muito que fazer...
Mas Marcelo continuava não entendendo a história dos nomes. E resolveu continuar a falar, à sua moda. Chegava em casa e dizia:
— Bom solário pra todos...
O pai e a mãe de Marcelo se olhavam e não diziam nada. E
Marcelo continuava inventando:
— Sabem o que eu vi na rua? Um puxadeiro puxando uma carregadeira. Depois, o puxadeiro fugiu e o possuidor ficou danado.
A mãe de Marcelo já estava ficando preocupada. Conversou com o pai:
— Sabe, João, eu estou muito preocupada com o Marcelo, com essa mania de inventar nomes para as coisas... Você já pensou, quando começarem as aulas? Esse menino vai dar trabalho...
— Que nada, Laura! Isso é uma fase que passa. Coisa de criança...
Mas estava custando a passar... Quando vinham visitas, era um caso sério. Marcelo só cumprimentava dizendo:
— Bom solário, bom lunário... — que era como ele chamava o dia e a noite.
E os pais de Marcelo morriam de vergonha das visitas.
Até que um dia...
O cachorro do Marcelo, o Godofredo, tinha uma linda casinha de madeira que Seu João tinha feito para ele. E Marcelo só chamava a casinha de moradeira, e o cachorro de Latildo. E aconteceu que a casa do Godofredo pegou fogo. Alguém jogou uma ponta de cigarro pela grade, e foi aquele desastre!
Marcelo entrou em casa correndo:
— Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo!
— O quê, menino? Não estou entendendo nada!
— A moradeira, papai, embrasou...
— Eu não sei o que é isso, Marcelo. Fala direito!
— Embrasou tudo, papai, está uma branqueira danada!
Seu João percebia a aflição do filho, mas não entendia nada... Quando Seu João chegou a entender do que Marcelo estava falando, já era tarde. A casinha estava toda queimada. Era um montão de brasas.
O Godofredo gania baixinho...
E Marcelo, desapontadíssimo, disse para o pai:
— Gente grande não entende nada de nada, mesmo!
Então a mãe do Marcelo olhou pro pai do Marcelo. E o pai do Marcelo olhou pra mãe do Marcelo.
E o pai do Marcelo falou:
— Não fique triste, meu filho. A gente faz uma moradeira nova pro Latildo.
E a mãe do Marcelo disse:
— É sim! Toda branquinha, com a entradeira na frente e um cobridor bem vermelhinho... E agora, naquela família, todo mundo se entende muito bem. O pai e a mãe do Marcelo não aprenderam a falar como ele, mas fazem força pra entender o que ele fala.
E nem estão se incomodando com o que as visitas pensam...
Você gostou do fim da história?
Se você fosse o autor, como é que você gostaria que a história acabasse?
Por que é que você não escreve a história de um menino, ou de uma menina, que também inventou um jeito diferente de falar? 
Ruth Rocha - Marcelo, marmelo, martelo. (SALAMANDRA CONSULTORIA EDITORIAL S.A.)

É NECESSÁRIO OBEDIÊNCIA IRRESTRITA


Certo médico foi visitar um doente. Estava muito mal com doença grave, para tratamento, da qual só era conhecido um remédio. Rapidamente o médico passou a mão no receituário e escreveu o nome do remédio.

Recomendou: Não deixe de tomar. Só este remédio poderá curá-lo.

O doente mandou um portador à farmácia. Como não encontrasse o medicamento indicado, o farmacêutico mandou outro no lugar dele.

O doente continuou doente. Alguns dias mais tarde veio a falecer. Discutiu-se posteriormente qual a responsabilidade do farmacêutico. Ele foi julgado culpado, apesar de suas boas intenções.

"Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que obedecer é melhor do que sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura de carneiros" (1 Sm 15.22).

A PEDRA REJEITADA


Conta-se que quando o rei Salomão se dispôs a construir o Templo, começou a preparar o material necessário. Cada coisa ia sendo colocada em determinado lugar para o início da construção. O material chegava já pronto para a obra. Pedras trabalhadas, tudo em boa ordem.

Eis então que dentre as pedras chegou uma bem diferente, de formato estranho. Os construtores experimentaram arranjar um lugar para ela e não o conseguiram. Desanimados, abandonaram-na num canto.

A construção durou sete anos. A pedra desprezada foi ficando coberta de pó e, por fim, a relva, crescendo, quase a escondeu. Quando a obra estava no fim, os construtores se viram em grande dificuldade. Faltava a pedra que encerraria a cabeça do ângulo. Alguém em boa hora lembrou-se da pedra rejeitada.

Elevada às alturas, foi perfeitamente adaptada ao seu lugar certo.

"A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina. Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos" (SI 118.22,23).

JESUS CRISTO ESTÁ VIVO!

Certa vez um muçulmano interrogou um pregador durante a pregação:

Nós temos uma prova de nossa religião que vós não tendes.

Quando vamos à Arábia podemos ver o túmulo do Profeta.

Temos assim uma prova de que ele viveu e morreu.

Quando, porém, ides a Jerusalém, não podeis ter certeza do lugar onde foi sepultado Jesus. Não tendes um túmulo como nós!

É verdade - respondeu o pregador. - Não temos um túmulo em nossa religião, porque não temos um cadáver.

Nosso Evangelho não termina na morte, mas em vitória; não termina em túmulos, mas em triunfo. Por isso, radiante de otimismo vive o nosso coração. Temos um Salvador vivo.

"E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24.1-6).

ORGULHO QUE MATA

Um soldado alemão foi feito prisioneiro. Ferido como estava, não pôde acompanhar seus companheiros na retirada. Seu estado era melindroso. Perdera muito sangue e precisava urgentemente de uma transfusão. Através do intérprete, foi-lhe perguntado se consentia.

Sim - disse - contanto que seja sangue alemão. A sua exigência era impossível. Ele era o único prisioneiro. A reserva de sangue que possuíam era indiscriminada.

Prefiro morrer - acentuou o soldado.

"Olhar altivo, coração orgulhoso, e até a lavoura dos ímpios é pecado" (Pv 21.4).

PROVAI ANTES DE FALAR

Um gabola divertia-se numa praça pública cercada de curiosos. Tinha facilidade de linguagem, fazia questão de ressaltar sua condição de ateu, e, gratuitamente, ofendia os presentes interrogando:

Quem quer discutir comigo? - pastor, padre, médico, advogado ou um simples crente, suba aqui!

Só um respondeu à insistência do sabichão e se dirigiu a ele. Era um senhor de trajes humildes. Nada nele demonstrava capacidade nem erudição. O orador, bazofiando, ainda tentou humilhá-lo, baseando-se em sua aparência.

O desafiado subiu ao palco, sentou-se e, indiferente às provocações, tirou uma laranja de um embrulho, descascou-a e chupou-a...

O pregador continuou seus desaforos:

Veio falar comigo, ou fazer um piquenique? Depois de chupar a laranja, perguntou ao desafiante:

O senhor quer me dizer se a laranja que eu chupei estava doce ou azeda?

Bem desconfiei que o senhor é meio maluco, respondeu o orador. Foi o senhor que chupou a laranja, como quer que eu saiba se estava doce ou azeda?

Nesta altura dos acontecimentos era grande a expectativa geral. Todo o auditório queria saber como terminaria aquilo.

Justamente isso é que fala em meu favor. Se quem chupou a laranja foi eu, só eu sei se ela estava doce ou azeda. O senhor não pode falar da experiência da salvação em Cristo se não passou por ela - continuou.

Antes de me converter eu era um beberrão, mau esposo, mau pai: não valia nada.  Um dia experimentei a graça do Evangelho e me tornei outra criatura. Por isso posso falar de ambas as coisas. Eu conheci ambas as coisas. O senhor só conhece o seu lado ateu. Não pode falar sobre Deus.

"Provai, e vede que o Senhor é bom: bem-aventurado o homem que nele confia" (SI 34.8).

ONDE DEUS NÃO ESTÁ?

Pregador - perguntou um ouvinte tentando zombar, o senhor pode dizer-me onde Deus está?

Isso é muito fácil - respondeu, - o mais difícil é dizer onde Ele não está.

"Longe está o Senhor dos ímpios, mas escutará a oração dos justos" (Pv 15.29).