domingo, 3 de março de 2013

VEREIS A DIFERENÇA

O pastor de uma Igreja Evangélica, ex-padre, contava como tinha acontecido a sua conversão a Jesus:

Quando padre, na cidade de São Paulo, fora chamado para "encomendar" um corpo de pessoa católica em determinada rua da cidade. Subindo a rua, na primeira casa que viu um ajuntamento de pessoas, sem prestar atenção ao número do prédio, foi entrando.

Começou a se preparar para fazer o seu trabalho. No entanto, tudo ali era diferente.

Ninguém estava chorando, cantavam hinos de louvor a Deus, enquanto prestavam a última homenagem ao morto. Alguém se aproximou do padre e disse:

Seu vigário, não teria havido engano? Somos crentes!

Mas eu fui chamado, respondeu o padre.

O senhor deve estar enganado. Deve ser logo acima onde há um outro morto.

O padre para lá se dirigiu. Ao chegar percebeu muito choro, lamentação, gritos de desespero... Foi então que notou uma grande diferença no modo de encarar a morte entre um grupo e outro.

Procurando saber a razão dessa confiança, ele se converteu e tornou-se um obreiro até que foi chamado à Glória.

“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:46-47

DAI GRAÇAS

A lepra é devastadora, Conta-se que Stanley Jones, visitando um leprosário, viu um crente deformado pela doença, o qual, com apenas um dedo na mão esquerda, ainda esboçava o som de um hino conhecido, ao violino. Admirado dirigiu-se àquele homem e ouviu de sua boca que dava graças a Deus pela oportunidade de ainda ter um dedo para tocar!

"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus" (1 Ts 5.18).

A SENSATEZ DE UM ARMADOR

Certo armador inglês foi abordado por um pregador que lhe pedira auxílio para uma obra de responsabilidade.

Recebeu o solicitante um cheque de 200 libras e já se ia afastando quando entrou um mensageiro anunciando que um dos seus navios estava pegando fogo: Apressadamente, o armador manda chamar de volta o crente, toma-lhe o cheque de 200 libras e lhe oferece um de 1.000, dizendo: “Lembrei-me da Palavra de Deus que disse que é louco aquele que ajunta tesouros na terra e não é rico para com Deus”.

“... E direi à minha alma: Alma tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?..." (Lc 12.19-21).

PREGANDO, SALVANDO E CONSERTANDO

Nós, crentes, gostamos de pregar o Evangelho, mas será que temos o devido cuidado com os novos convertidos.

É comum vermos pessoas sem doutrina nas igrejas, e isso nos faz lembrar os navios que vêm para o cais todos avariados. Eles são rebocados para o estaleiro e precisam ser consertados, para então navegarem satisfatoriamente.

O novo convertido é como o navio avariado: a doutrina opera nele como o conserto opera no navio.

Bom concerto, boa navegação; boa doutrina - boa vida cristã.

E como disse Paulo:
"Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas" (At 20.20).

O texto me faz perceber que o cuidado que Paulo tinha em pregar nas ruas, praças, ele tinha também em casa, ou seja, ele evangelizava na rua e mantinha contato nas casas para que o neófito crescesse na graça e no conhecimento!

Muitos estão aceitando Jesus e deixando, por quê? Porque não há acompanhamento, apoio. A criança recém-nascida é acompanhada ate se tornar apta o suficiente para andar, falar, decidir, e nós, pais, ainda com eles já em idade adulta, costumamos estar ao lado cuidando, não é assim?

E com o recém-nascido na igreja não pode ser diferente, lembremo-nos que Jesus andou com os discípulos três anos e meios de ministério e depois disse, estou convosco todos os dias...

Mudemos o foco, preguemos e mantenhamos as almas ao nosso lado, pois os mais fracos precisam suportar os mais fortes!

Lembremo-nos das palavras de Paulo:

Rogamos-vos, também, irmãos, que ADMOESTEIS os DESORDEIROS, CONSOLEIS os de POUCO ÂNIMO, SUSTENTEIS os FRACOS, e SEJAIS PACIENTES PARA COM TODOS.
1 Tessalonicenses 5:14

NOVA CRIATURA É: AS COISAS VELHAS JÁ PASSARAM

Permitam-lhe contar uma historia verdadeira e que acontece desde que o homem é homem e que Jesus morreu no todos!

“À beira mar morava o João Peixeiro. Na rua era motivo de zombaria de todos, pois vendia a qualquer preço o produto de seu trabalho e ia para o botequim onde gastava tudo bebendo pinga. Saía cambaleando e demorava-se por ali até chegar a casa. Seus filhos, quando o viam aproximar-se, depois de mais um dia desventurado, atropelavam-se em fuga. Não acontecia o mesmo com a pobre esposa que era um "saco de pancadas".

Mas ela aguentava tudo por amor aos filhos. Dizia: Ruim com ele, pior sem ele, pois os filhos precisam comer.

Um dia João Peixeiro ouviu uma pregação. Cantavam os crentes, e o pregador leu o capítulo 3 do Evangelho de João. O pescador ouviu atentamente a pregação, apesar do seu estado de embriaguez. O amor de Deus alcançou aquele coração nessa mesma tarde, e ele comovido até as lágrimas, atendeu ao apelo. Foi chorando que João Peixeiro disse que queria aceitar a Cristo como Salvador e mudar a sua vida. Logo os crentes o cercaram de atenção e ali mesmo ele foi doutrinado sobre a excelência da salvação.

Agora João Peixeiro era uma nova criatura. Tal qual Nicodemos, ele recebeu a lição de Jesus: "Importa nascer de novo..." João tinha nascido de novo. Embora bêbedo, encaminhou-se para casa. Sua mulher e filhos, quando notaram aquela figura conhecida preparavam-se para os acontecimentos costumeiros: correria das crianças e a paciência da mulher.

Mas um fato novo aconteceu.

Agora João percebeu esses detalhes, pois não era o mesmo João que vinha ao encontro da família; era o João nova criatura; era o João, o crente em Jesus. Ele começou a gritar de longe:

Não corram meninos, não fujam; não se escondam! Não é mais o João cachaceiro que está se aproximando.  O velho João morreu. Eu agora sou nova criatura. Sim. Não corram. Eu sou o novo João!

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17).

Esta historia se repete todos os dias, em muitos lares de nosso pais e dos demais também!

Pessoas omissas estão dizendo que nada podem fazer, e isso é uma meia verdade! É meia, pois podemos fazer uma coisa, PREGAR O EVENGELHO, VIVERMOS O EVANGELHO, pois se não mostrarmos ao mundo o que evangelho fez por nós, o mundo nunca saberá a alegria que é servir a Deus com alegria.

COMO CALAR OS CALUNIADORES

Conta-se que Platão foi caluniado. Alguém lhe perguntou se ele não iria se desforrar.
O sábio então respondeu:
Tenho de viver de tal modo que cale a boca dos meus caluniadores. 
"Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca da ignorância dos homens loucos" (1 Pe 2.15).

NÃO OS TIRES DO MUNDO


Um crente perguntou certa ocasião a Moody se precisava deixar o mundo para viver uma vida santa.

Não - respondeu ele. - Você só precisa viver de tal modo que o mundo note que você é crente.

Certo pastor, doutrinando a sua igreja, disse:

Se não pudermos mostrar ao mundo o que o Evangelho fez em nós, não podemos querer que o mundo seja transformado pelo Evangelho.

"Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (Jo 17.14-17).

CRISTO PODE MUDAR O HOMEM

Um pregador entusiasmado falava em praça pública para um grande número de ouvintes.

Como muitas vezes acontece, um escarnecedor ousadamente o interrompeu dizendo:

- Pregador, o seu Cristo pode fazer tanta coisa como você está dizendo, mas não pode mudar a roupa deste mendigo que está ao seu lado.

O pregador, sem se perturbar, respondeu:

- Respeito a tua fala, mas nisso não tendes razão! O meu Cristo não está preocupado em mudar a roupa do mendigo, isso é verdade, mas Ele tem poder para mudar o mendigo que está dentro dessa roupa e, após isso, mudando o homem no seu interior, o exterior desse homem também muda, aí muda as vestes, o nome, a residência e o destino, Cristo muda tudo, iniciando nas coisas essenciais.

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram: eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17).

UMA QUESTÃO DE FÉ

A mulher tinha muita fé.

Simples como era, apegava-se às promessas bíblicas e confiava em Deus.

Seu filhinho estava muito doente e o médico recomendou gelo para debelar o mal.

Mas onde conseguir gelo naquela região? Na sua simplicidade - e o reino dos céus pertence aos humildes – ela confidenciou ao médico: Vou conseguir gelo, doutor.

Vou orar ao Senhor que me mande o gelo que eu preciso.

Procurou o pastor e este também ficou admirado da simplicidade daquela crente.

Mas ela insistia:

Não está escrito na Bíblia: "O que pedirdes em meu nome..."?

Oraram juntos e Deus atendeu àquele apelo.

Formou-se uma tremenda tempestade e a saraiva cobriu a terra. Estava ali muito mais do que o necessário!

"Jesus, porém, respondendo disse-lhes: Em verdade vos digo, que, se tiverdes fé e não duvidardes... se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito" (Mt 21.21).

CONTE-ME A HISTORIA DE JESUS

Uma ciganinha chamada Pepita foi convidada por um pintor a posar para um quadro. Em troca, receberia algumas moedas de ouro.

Chegando ao atelier, Pepita se impressionou com uma tela de Cristo crucificado.

Ela nunca tinha ouvido falar de Cristo nem de sua morte na cruz.

Pediu então ao pintor que lhe contasse a história daquele "homem na cruz".

O artista contou-lhe a história de Jesus.

Seu nascimento, seu sofrimento e morte na cruz, sua ressurreição, tudo...

A ciganinha ficou muito comovida e perguntou ao artista:

- O senhor deve amá-lo muito, não? Pois ele morreu pelo senhor.

Mas o pintor, que conhecia tão bem a história de Cristo, vivia distanciado do grande amor do Senhor. A pergunta da menina levou-o a render-se a Jesus. Ambos se converteram naquele momento e juntos agradeceram a Deus.

"E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim" (Jo 12.32).

A MORTE DO MAIS RICO


Um fazendeiro tinha um empregado crente, muito antigo, em quem depositava inteira confiança, e que também era seu confidente.

Certa manhã o patrão procurou o empregado, e, triste, contou-lhe o sonho que tivera na noite anterior.

Sonhara que um mensageiro de Deus lhe dissera:

- Dentro de três dias morrerá o homem mais rico desta região.

O seu temor estava justamente no fato de ser ele, o fazendeiro, o homem mais rico da região .

Mas ao terceiro dia quem morreu foi o seu empregado de confiança, o crente.

"Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, quem se faça pobre, tendo grande riqueza" (Pv 13.7).

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Quando menino, em Nova Odessa, São Paulo, eu gostava de acompanhar o acendedor de lampiões. (Na verdade, em 1927, os lampiões já tinham sido substituídos por lâmpadas, mas o nome do funcionário continuou, acendedor de lampiões.)

Hoje, as modernas lâmpadas de mercúrio, ou as lâmpadas comuns, se acendem automaticamente ao cair da tarde e se apagam de manhã com o clarear do dia. Mas antigamente não era assim.

Os automóveis funcionavam com luz a carbureto, bruxuleante, e a iluminação pública era muito deficiente. Os postes precisavam ser acesos, um a um, ao cair da tarde, com operação inversa todas as manhãs.

A criançada acompanhava o funcionário da prefeitura. Ele, com uma vara comprida, suspendiam a chave de cada poste, clareando um pedaço de rua. Corríamos para o poste seguinte. Mais um jorro de luz. Mais outro... Mais outro.

Quando ficava muito distante de casa e não tínhamos permissão de ir além, já não se divisava mais o acendedor de lampiões. A sua imagem era engolida pelas sombras, e, de repente, mais um jato de luz, e ia ficando um rastro luminoso por onde ele passava.

Muitos crentes são como um acendedor de lampiões: Vão deixando um rasto luminoso por onde passam.

Mas outros...

"Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.14-16).

NÃO MAQUINES MAL


Certa moça crente, enfermeira de um hospital no Rio de Janeiro, por seus méritos, foi promovida a chefe de departamento.

Algumas pessoas que se consideraram preteridas reclamaram.

Uma senhora mais exaltada, achou por bem vingar-se da nova superiora.

Procurou um famoso macumbeiro. Contou-lhe o caso e contratou seus serviços.

Tudo combinado ficou de voltar na semana seguinte, para receber a "obrigação".

- Ih! Não mexa com essa gente, minha filha! - disse o macumbeiro. Essa moça é crente e está sob a proteção de Deus.

A invejosa voltou para casa, mas não se conformou. Alguns dias depois tornou ao terreiro, insistindo em sua malévola pretensão.

Desta vez recebeu uma sentença definitiva.

- Minha filha. Desista de querer fazer mal a essa moça, porque todo o mal que você quiser fazer-lhe, se voltará contra você mesma.

"O que faz com que os retos se desviem para um mau caminho, ele mesmo cairá na sua cova, mas os sinceros herdarão o bem" (Pv 28.10).