sábado, 2 de março de 2013

JESUS, VERDADEIRO DEUS, VERDADEIRO HOMEM


Segundo historiadores, pesquisadores, doutores, mestres, filósofos, matemáticos e tantos outros homens e mulheres de eminência, ninguém se iguala a Jesus, para muitos Jesus foi o maior homem que pisou no planeta Terra [quanto a isso não tenho dúvidas], sua vida, sua morte, seus ensinamentos, seus gestos, suas palavras, suas atitudes, sua sabedoria, sua humildade, suas respostas, tudo absolutamente tudo, são inigualáveis.

A história de Jesus é narrada de forma sucinta no Novo Testamento. Ainda hoje, em pleno século 21 exclama-se como no século I: ‘Que homem é este?’ num misto de dúvida e empolgação.

Quando pensares em humildade, simplicidade, mansidão, sobriedade, pense em Jesus. Sua vida, ensinamentos e morte, são estudados nos quatro cantos do mundo.  

Cada escritor inspirado pelo Espírito Santo do Deus Santo revela-nos Jesus de uma forma singular:

Mateus o ensinador escreve para leitores judeus mostrando Jesus como o Rei prometido; entendemos através da leitura de seu livro que Jesus é o Messias, pois cumpriu as profecias do Antigo Testamento. Sua ênfase está nas palavras de Jesus.

Marcos o cronista, escreveu aos gentios romanos descrevendo Jesus como o Servo Incansável; focando muito as ações de Jesus e seus milagres.

Lucas o historiados, escreveu a Teófilo que era de origem grega e revelou através dos seus escritos Jesus como o Filho do Homem, Lucas frisou muito a humanidade de Jesus, deu muita ênfase a humildade de Jesus.

João o teólogo, revelou em seus escritos aos cristãos do mundo inteiro que Jesus é sem dúvida alguma o Filho de Deus e o próprio Deus, João dá muita ênfase aos princípios ensinados por Jesus.

Paulo o doutor, ainda que não tenha escrito um evangelho ele revelou Jesus como a Graça de Deus, demonstrou de tal forma a atuação de Jesus para a mudança do caráter humano que ele mesmo, Paulo usufruiu desta transformação, seu destaque está na abnegação e obediência de Jesus.

Milhares e milhares de livros foram escritos sobre Jesus, nestes últimos anos, e desde que a história do cristianismo propagou-se pelo mundo. Livros estes que muitas vezes vem denegrir a imagem de Jesus e outros distorcendo a verdade negam a existência de um Jesus histórico, mas, independentemente dos escritos seculares, a palavra de Deus tem se mantido incólume diante de todos os ataques. 

Que Deus nos ajude a compreendermos tão grande amor, a obedecermos tão grande ensinamento e praticarmos de forma contínua e eficaz as palavras de Jesus.

Para a mente humana e natural é muito difícil compreender tal afirmação: ‘Jesus é, totalmente Deus e totalmente Homem’. Os cristãos estão certos que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem juntos em uma só matéria [corpo].

Podemos verificar através da sagrada escritura que Jesus demonstrou tamanha grandeza em sua encarnação [não é reencarnação ‘doutrina que diz que a alma sai de um corpo após a morte do mesmo e entra em outro’] que fica evidente isto, Jesus despiu-se de sua glória [Fp. 2. 6, 7] e não de sua natureza divina.

Ário [256 – 336 D.C./ Presbítero da cidade de Alexandria] defendia veemente mente que Jesus é o primeiro ser criado por Deus, segundo seus ensinos heréticos Jesus podia ser chamado de Deus, mas não era Deus, e isso já no século III.

A natureza totalmente divina de Jesus está implícita, explicita e permeia toda a sua história, tenha sido ela narrada nos evangelhos ou não. Quem poderia andar sobre as águas? Multiplicar cinco pães e dois peixinhos, e assim saciar a fome de cinco mil homens [sem levar em conta as mulheres e crianças presentes naquela ocasião ‘Jo. 6’]? Quem poderia dizer ao vento ‘cala-te’ e ao mar ‘aquieta-te’ e eles obedecerem? Só Deus. Diz-nos a bíblia sagrada que Deus colocou limite em tudo que criou ‘a toda perfeição vi limite’ [Sl. 119. 16] se a bíblia descreve que Deus fez isso como poderia um simples mortal fazer também?

É inegável a preeminência de Jesus sobre a natureza, sobre os espíritos imundos, sobre tudo, sobre todos. Leiamos a bíblia e encontraremos narrativas de homens que vivenciaram tudo o que foi feito pelas mãos do Mestre.

A palavra de Jesus curou a muitos, acalmou a tempestade, fez secar a árvore infrutífera, fez viúva conter as lágrimas, os mortos ressuscitarem, entre tantos outros milagres que foram feitos que se fossem escritos não caberia no mundo a quantidade de livros ‘Jo. 21. 25’. Será que sua palavra tem tanto poder como as de Jesus?

Diante do exposto acima [ainda que de maneira lacônica] resta dúvidas sobre a natureza divina de Jesus?  Continuemos...
Antes do nascimento de Jesus, Deus o pai declarou através dos seus arautos que Ele, o próprio Deus viria a terra em forma corpórea, que Deus além de ser conosco seria em nós. É esplendida a idéia de termos um Deus Todo-Poderoso nos guardando, e é muito mais maravilhosa a sua presença em nós e conosco. 

Isaias profetizou 700 anos antes de Jesus nascer e já dizia que Ele era Deus:

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz” [Is. 9. 6].

Tomé exclamou:

“Senhor meu, e Deus meu” [Jo. 20. 28].

João em suas declarações foi mais além, ele utilizou a palavra logos [palavra de origem grega que os judeus utilizavam para referir-se a Deus]. Este termo era muito usado na filosofia de Platão [filosofo grego] e na de Filo [escritor judeu], Filo utilizava esta palavra para designar a sabedoria de Deus, já Platão designava que o logos era a ideia universal absoluta. João diante de seu relacionamento com Jesus declarou: Jesus é o logos, o logos é Deus. Logo entendemos que Jesus é Deus. Para a filosofia grega é inconcebível que a divindade torne-se homem, já para a cultura judaica é blasfêmia dizer que um homem é Deus. Para os gregos o logos não pode ser um homem, para os judeus o homem não pode ser logos, mas Jesus uniu tudo isso em si, sendo Ele o Deus–Homem e o Homem–Deus. João sabia dessas tradições e ensinamentos por isso começou o seu livro de forma categórica, quer queira ou não os gregos e judeus, Jesus é logos, Ele é Deus.

“No princípio era o Verbo [logos], e o Verbo [logos] estava com Deus e o Verbo [logos] era Deus. Ele estava no princípio com Deus’ [Jo. 1. 1, 2].

Neste verso João revela:

Jesus e sua existência antes da criação: “No princípio era o Verbo”  [Gn. 1. 1/ IJo. 1. 1].

O Relacionamento entre Jesus, o Deus–Filho e Deus–Pai: “o Verbo  estava com Deus” [Jo. 17. 5].

A totalidade da Divindade: “o Verbo  era Deus” [Jo. 10. 30]. É bom frisarmos, que a palavra ‘um’ usada por Jesus, em sua forma, no grego ela é neutra, em vez de masculina; preservando assim a distinção entre Jesus e o Pai.   

“Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido” [Jo. 1. 18] 2.

“O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida [porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada], o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos...”  [IJo. 1. 1 – 3].


Paulo escreveu e afirmou copiosamente aos seus leitores:

“Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” [Fp. 2. 6].

“O qual é a imagem do Deus invisível”  [Cl. 1. 15].

“Porque nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” [Cl. 2. 9].

Na carta aos Hebreus, revelado está:

“O qual, sendo o resplendor da sua gloria, e a expressa imagem da sua pessoa”  [Hb. 1. 3]

De maneira concisa prova-se através destes textos que Jesus é o Deus–Homem e o Homem–Deus.

Jesus como Deus fez com que a viúva da cidade de Naim parasse de chorar [Lc. 7. 13], como Homem Ele chorou [Jo. 11. 35]; sendo Deus, Ele é a fonte de Água Viva [Jo. 7. 37], sendo Homem, teve sede [Jo. 4. 7]; sendo Deus, declarou que trabalhava incansavelmente como o Deus Pai desde o princípio trabalha [Jo. 5. 17], sendo Homem cansou-se [Jo. 4. 6].

Para muitos é mais aceitável saber e dizer que Jesus foi um homem como todos nós, mas muito difícil aceitar que Ele era Deus. Muitos dizem que Ele foi um simples carpinteiro, outros que Ele foi um perturbador da ordem pública, outros um profeta qualquer, outros um grande homem, mas para você, quem foi Jesus? Quer você queira ou não, Ele é Deus.

Muitos dizem que Jesus era Deus e não homem, que Ele não tinha corpo como o nosso, e esta concepção foi aflorada no meio da Igreja primitiva e muito bem combatida por João na sua primeira carta:

“Amados, não creiais em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se tem levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo” [IJo. 4. 1 – 3].

A bíblia narra provas incontestáveis da matéria [corpo] de Jesus.

  “... as nossas mãos tocaram da Palavra da vida” [IJo. 1. 1 – 3].

O próprio Jesus através da revelação do Espírito Santo ao escritor aos Hebreus fala:

“Corpo me preparas–te” [Hb. 10. 5]

Paulo ratificando a natureza humana:

“Acerca de Seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne” [A palavra carne do original grego é soma, que traduzido é: ‘corpo–humano’] [Rm. 1. 4]. 

“E, achado na forma de homem” [Fp. 2.8].

É fato, Jesus teve um corpo como temos, mas não como o nosso, atente para as palavras de Paulo:

“O primeiro homem, da terra, é terreno; e o segundo homem, o Senhor, é do céu” [ICo. 15.  47].
Paulo esta discursando acerca das diferenças entre Adão e Jesus [o que ele, Paulo, chama de segundo Adão]. Paulo faz esta comparação entre o 1ª Adão [Adão] e o 2º Adão [Jesus], pois Adão foi criado no éden pelas mãos do próprio Deus, só que do pó da terra, já Jesus [o 2º Adão] foi criado pelo próprio Deus, mas não do pó da terra. Quando adão foi criado a terra estava em comunhão com Deus, mas quando Jesus veio a terra ela estava corrompida, assim sendo o escritor aos Hebreus declara que o corpo de Jesus foi formado pelo próprio Deus ‘Corpo me preparas–te’ [Hb. 10. 5].
Afirmamos que Jesus realmente era homem como somos, mas no seu corpo habitava o DNA divino, a estrutura era como a nossa; mas a essência é advinda de Deus. Haja vista a declaração do próprio Jesus:

“Porque já se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim” [Jo. 14. 30]. 

Esta citação de Jesus faz menção ao seu corpo tanto físico como a sua vida terrena mortal, Ele não utilizou nenhuma palavras com relação à carne [Sarx ou Soma, ambas de origem grega, Sax – vida terrena mortal/ Soma, corpo-físico], nos dando a entender que falava da totalidade do seu ser.

Segundo o apostolo Paulo na sua carne dele [vida terrena mortal – Sarx] não habitava bem algum:

“Mas sou carnal, vendido sob o pecado... Na minha carne [Sarx], não habita bem algum” [Rm. 7. 14, 18].

Davi testificou:

“Eis que em iniqüidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe” [Sl. 51. 5].

Sendo Jesus a própria revelação encarnada, que depois veio a ser escrita, era Ele sabedor e conhecedor das declarações acima citada [haja vista ser ele o autor das sagradas escrituras e o autor da vida, a própria vida], Ele deixa bem claro que, embora haja o pecado de Adão corrompido a imagem de Deus no homem, nEle [Jesus] a imagem de Deus permanecia intacta [“a expressa imagem da sua pessoa” [Hb. 1. 3]/  “nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” [Cl. 2. 9]].

O nascimento de Jesus se deu de forma natural, ou seja, por parto virginal, mas a concepção deste foi milagrosa, por obra e graça do Espírito Santo de Deus. Parto natural, concepção sobrenatural.

Varias filosofias surgiram tentando destruir a dupla natureza de Jesus [os gnósticos3 [Palavra de origem grega ‘gnosis’ e significa conhecimento] negava o corpo humano de Cristo; os agnósticos3 [a – ‘não’ e gnosis – ‘conhecimento’] negavam a existência de Jesus e de Deus; os Nestorianos3 ensinavam que dentro de Jesus havia distintas de si mesmas a natureza humana e a natureza divina; já os Eutiquistas3 afirmavam que Jesus só tinha a natureza humana] e muitas viram, mas é inegável a natureza Divino–Humana do nosso senhor Jesus Cristo. Se você pensa em negar a natureza que estava no corpo de Jesus, fica a advertência do apostolo João:

“todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo...” [IJo. 3. 3].

         Não acredito que tenha um só crente da Assembleia de Deus que tenha dúvidas sobre Jesus ser filho de Deus. A bíblia é enfática e mostra que ao mesmo tempo em que Jesus é Filho, Ele é Deus, isso às vezes é mal entendido, mas independente de bem ou mal entendido Ele é o Deus–Filho, uma pessoa distinta da santíssima trindade.

Termos bíblicos para designar Jesus como o Eterno Deus–Filho:
Primogênito: O texto de [Cl. 1.15], intitula Jesus de “primogênito”, dando a idéia, segundo Ário, de que ele foi à primeira criatura que Deus fez. A palavra primogênito, do grego prototokos, tem dois significados básicos: 1) prioridade temporal, o primeiro filho, por exemplo; 2) soberania ou importância de posição. No [Sl. 89. 27] Davi é chamado de primogênito, por sua posição de Rei. Sabemos que Davi não era o primeiro filho de seu pai, pelo contrário era o caçula. Jesus como primogênito deve ser entendido no sentido de importância de posição. Jesus como Deus estar presente desde a criação até o presente momento, tem o direito da primogenitura sobre toda criação.

Unigênito: No texto de [Jo. 1.14], Jesus é chamado de “unigênito”, tradução do termo “grego monogeneses”. O termo monogenese significa literalmente “o único do seu tipo” e não o “único gerado”. Monogeneses vem de mono [único] e geneses que deriva de genos, que significa tipo ou espécie. Genes não deriva de gennao, este termo sim, significa gerar. O termo “unigênito” não traz a idéia de que Jesus foi criado, mas sim que Jesus é o único de sua classe.

Na LXX este termo é usado para traduzir o hebraico yahîd. No AT em [Jz. 11. 34] para referir-se a filha única de Jefté, e em [Gn. 22.2] é usado para Isaque. O termo em [Gn. 22. 2] não têm apenas o sentido de único, pois Abraão também tinha outro filho. O sentido aí de yahid é amada, querido. No AT grego, o termo yahid de [Gn. 22. 2] é traduzido por agapetos [amado] O termo unigênito tem o sentido de especial e amado, além de gerado.

         É bom lembrar também que em [Jo. 1. 18] é claramente usado o termo ‘único Deus gerado’, ‘monogenes theos’. A divindade do Filho de Deus é claramente afirmada, mostrando, portanto, que Ele não é uma criatura. Apesar de algumas traduções não trazerem ‘único Deus gerado’, esta tradução deve ser preferida, ela encontra-se nos três NT grego críticos existentes hoje em dia.

Principio da Criação: O texto de [Ap. 3.14], onde mais uma vez Cristo é chamado de ‘princípio da criação’. O autor do Apocalipse considerava Jesus como uma criatura que teve um princípio? O termo grego é arche. Em outras passagens do Apocalipse, Jesus é chamado claramente de eterno como Deus [1. 18, 2. 8]. E no Apocalipse, Jesus é inclusive adorado [5. 13, 19. 10]. Portanto o primogênito de [Ap. 3.14] deve ser lido no sentido do principal. O objetivo do termo é destacar Cristo como o agente da criação. O sentido é de que Jesus é “que é a origem de tudo que Deus criou”. Em [Ap. 22. 13] também aparece o termo “princípio” tendo o sentido de eternidade também, sou o princípio e o fim.

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