sábado, 30 de março de 2013

RESPEITO

Olá eu sou o respeito! Todos me querem, mas poucos me utilizam!

Andei sumido de sua vida e quando apareço às pessoas se espantam, pois hoje é mais comum viver me procurando do que me praticando.

Eu o respeito, sou a pratica, a base para manutenção dos relacionamentos, eu me relaciono bem com todos e quem tem a mim, minimiza o sofrimento nos relacionamentos.

Respeitar é regra áurea para ser respeitado, respeitar não é impor, mas influenciar; respeitar a dissuadir e persuadir sem agredir.

Eu o respeito vou além, chamo a atenção, não ignoro, educo, corrijo e não traumatizo!

Educar é massagear o ego do outro, é alimentar o mesmo de cordialidade, trazendo-o para perto.

Respeitar faz nivelar-se por alto, quem respeita não esta isento da ira, mas se ira pelo um motivo “certo”, na medida certa, no tempo e local certo.

Respeitar não é somente saudar, é olhar após a partida e se não tiver motivos para falar bem do despedido, jamais falar mal!

Respeitar te faz prosseguir incólume!

Respeitar não lhe priva de nada, mas te livra de muita!

Respeitar nos faz entender que a arte de ensinar começa no exemplo.

Respeite e seja respeitado, pois respeito é bom todo mundo gosta.

INDECISÃO

Meu nome é indecisão, hábito com você e não sabes como me conter!

Sou o momento que você tem que decidir e pensa, pensa e posterga a decisão!

Exatamente isso que eu sou!

Por mim muitos meteram os pés pelas mãos!

Por mim muitos foram mortos!

Por mim muitos deixaram de sorrir, casar, namorar, enriquecer, sabe por quê?

Porque pessoas de sucesso não são indecisas, elas são decididamente decididas!

O indeciso não tem foco, seus objetivos são de pequeno alcance, ele só enxerga o palpável, não sonha, não são dedicados, os indecisos demoram a decidir e quando o fazem, já é tarde demais, suas frases preferidas são... Porque não fiz isso antes! Porque eu não falei isso! Porque não pensei nisso!

Quer ser vitorioso em todos os aspectos deixe-me de lado e prossiga para o alvo, as realizações estão adiante, decida ser feliz!

quarta-feira, 20 de março de 2013

JOVEM, LEIA A BÍBLIA!


Acostumado a todo conforto no lar, Marcos estava encontrando dificuldades no colégio interno. Além da disciplina, horário para as refeições, arrumação das dependências que ocupava, havia ainda outra dificuldade mais séria: Não havia dinheiro que chegasse. Escrevia periódicamente ao pai: - Mande dinheiro, papai!

Leia a Bíblia, meu filho - respondia o pai.

O tempo ia passando e as dificuldades do jovem aumentando. O rapaz estranhava que o pai, sempre tão liberal, agora não lhe mandasse o dinheiro pedido. Só sabia dizer: "Leia a Bíblia!"

Papai preciso desesperadamente de dinheiro. Leia a Bíblia, dizia novamente o pai.

Com grandes dificuldades o moço chegou ao período de férias. Seu pai foi buscá-lo de carro, e ouviu as lamentações.

Tanto que pedi ao senhor que me mandasse dinheiro e o senhor não mandou. Só mandava eu ler a Bíblia.

E você a leu alguma vez? - perguntou o pai.

Não, papai. Confesso que não li nenhuma vez.

Essa é a razão da sua dificuldade. Vá buscar a sua Bíblia.

O rapaz obedeceu.

Abra-a - disse novamente o pai.

O jovem abriu-a. Estava repleta de notas de alto valor, que o pai, ali, secretamente tinha colocado.

"Desfaleceu a minha alma, esperando por tua salvação, mas confiei na tua Palavra. Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho" (SI 119.81,106).

ESCOLHER SEMPRE O MELHOR


Certo jovem, criado com a sua família numa igreja, teve uma experiência diferente na comemoração do seu vigésimo primeiro aniversário. Resolveu sair com uns amigos não crentes, e, num bar, tomou algumas cervejas.

Ele não sabia qual seria a reação do seu organismo, pois nunca antes tinha bebido. O resultado foi saírem embriagados, e, com um revólver de brinquedo, assaltarem um homem, tomando-lhe o relógio e uns minguados cruzeiros. A vítima compareceu à Delegacia e os rapazes foram presos imediatamente, com o produto do roubo.

A família do crente constituiu um advogado. Este tomou as medidas jurídicas cabíveis, aconselhou o rapaz a voltar-se para Deus, conseguiu uma declaração do pastor, e uma matrícula em escola noturna, bem como trabalho com carteira assinada; enfim, tudo que pudesse provar estar integrado o moço em uma vida honesta. Respondeu em liberdade, e, no julgamento, o próprio promotor público pediu a sua absolvição.

Regozijando ainda pelo resultado alcançado pelas orações e pelo trabalho, o advogado foi procurado por outra mãe aflita, com o filho da mesma idade, em idêntica situação. Fora preso na Zona Sul da cidade e estava há dois meses numa cela da Delegacia. Procurou o rapaz e contou-lhe a experiência do caso anterior.

Você precisa confessar que fez isso num momento de insensatez, que vai integrar-se na vida honesta, voltar para a igreja, para a escola, para um trabalho.

Não, doutor. O senhor está enganado - disse o jovem. - Eu não vou me regenerar.

O advogado procurou a senhora crente e lhe deu a triste notícia:

Não posso defender o seu filho. Ele não pretende cooperar. Seria perder o meu tempo e o seu dinheiro.

Uma semana depois a imprensa publicou a morte daquele rapaz. Tinha havido uma rebelião no xadrez da Delegacia e ele fora atingido por um projétil de arma de fogo, morrendo instantaneamente.

"Porém, zombaram dos mensageiros de Deus e desprezaram suas palavras e mofaram dos seus profetas até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que não mais nenhum remédio houve" (2 Cr 36.16).

VENCIDO POR JESUS


Ao se despedir de sua família para embarcar para os Estados Unidos, onde ia com o fim de enriquecer, Tsuquiama, ante apelos insistentes de sua família, prometeu:

Sei que vou para um país cristão, mas nunca serei um deles, pois odeio o cristianismo.

Mas quando chegou à América, sozinho, Tsuquiama, triste com o budismo que abraçava desde criança, não pôde conter o ímpeto que teve de ler uma Bíblia que ganhara.

As palavras de Jesus faziam um grande apelo ao seu coração, mas ele tinha prometido à sua mãe: - "Nunca serei um cristão. Eu odeio o cristianismo".

Mas teve a felicidade de ler Mateus 10.37: "Aquele que não renunciar pai e mãe não é digno de mim..."

Resolveu renunciar a tudo: pai, mãe, religião. Deixou tudo por amor de Cristo e, em abril de 1908, na igreja, levantou-se para confessar a Cristo como seu Salvador.

Depois de 13 anos de ausência, em 1918, voltou ao Japão. Voltou como missionário, e teve a grande alegria de ver a sua família toda - um por um - render-se a Jesus.

"O profundidade das riquezas, tanto de sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!" (Rm 11.33).

segunda-feira, 18 de março de 2013

O VELHO JOÃO HARTMAN


O velho pai dirigiu-se ao oficial no lugar onde se travara uma sangrenta batalha. Chamava-se João Hartman. Ele tinha um filho e o moço não voltara da batalha. Possivelmente estava morto. Mas o pai não se satisfez: não concordara com a explicação do oficial.

Começou a procurar o filho querido. Anoitecia, e ele continuava procurando. Não enxergava mais senão os vultos, mas persistia na procura. Chamava-o pelo nome, que também era o seu próprio:

-  João Hartman... João Hartman..., teu pai te procura...

Continuou gritando, e perdeu a noção do tempo: - João Hartman, meu filho..., teu pai te procura... Ouviu uma voz fraca responder ao apelo.

-  Aqui estou, pai.

-  Graças a Deus, - disse o velho.
Juntando sua reserva de forças, carregou aquele filho querido nos braços, levando-o para ser socorrido.

"Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe sobre seus ombros, gostoso. E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida" (Lc 15.4-6).

sexta-feira, 15 de março de 2013

O INIMIGO DE NOSSAS ALMAS

"O velho ratão, que vivia no bosque, mandou o filho em busca de comida; recomendou-lhe, porém, que se guardasse do inimigo”.

Não tinha andado muito o ratinho, quando topou, de repente, com um galo. Voltou correndo, amedrontado e explicou o que tinha visto:

-  Um bicho soberbo, de crista vermelha, arrogante!

-  Não é esse o nosso inimigo, explicou o ratão.

Segunda saída e o ratinho deparou com um peru barulhento. Voltou correndo.

-  Também não é esse o nosso inimigo. Nosso inimigo caminha silencioso, cabeça baixa; é macio; é discreto, de aparência amável, dando a impressão de inofensivo e muito bondoso. Cuidado com ele!"

"Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé... " (1 Pe 5.8,9a).

A BÍBLIA - LEITURA SUFICIENTE


Em "Brasil Anedótico", de Humberto de Campos, encontramos a narração do seguinte episódio:

“Frei Francisco de São Carlos, o autor de ‘Assunção’, achava, apesar de sua cultura leiga, que os livros sagrados podiam satisfazer toda a fome do espírito”. Certo dia, entrando na cela de um companheiro de clausura, encontrou-o aborrecido.

- "Que contrariedades são essas, irmão?

- "Estou aborrecido - informou o outro: não tenho nenhum livro para ler”.

E Frei Carlos voltou-se, ofendido: - "E onde esta a vossa Bíblia, meu padre?".

"Permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2 Tm 3.14-17).

TOLERÂNCIA

Um empresário envolvido em grandes atividades foi mal interpretado por seu concorrente.

Este lhe escreveu uma carta muito desaforada e humilhante.

Ele, imediatamente respondeu nos mesmos termos, ofendendo profundamente seu antagonista, mas, antes de despachar a carta, procurou o pastor e contou-lhe o sucedido.

- Aguarde uns dias antes de colocar a carta no correio disse o pastor.

Assim fez o empresário. Meditou durante dois dias e a cólera deu lugar à ponderação. Finalmente rasgou a carta e escreveu outra. Nela procurou esclarecer o mal-entendido.

Isso foi o suficiente para que o outro também se desculpasse, e nascesse, do episódio, uma boa e sólida amizade.

"Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia seja tirada de entre vós. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Ef 4.31,32).

CONFIANÇA NO SENHOR

Um seminarista foi convidado a ajudar nos trabalhos de determinada igreja no Interior. Era um crente valoroso, muito confiante no poder de Deus e se entregava inteiramente à obra.

A igreja tinha muitos pontos de pregação, e cada dia ele ia conhecer um trabalho diferente.

Um domingo, à tarde, foi convidado a pregar em um certo lugar temido pelos crentes, pois havia forte oposição ao trabalho evangélico.

Os valentões do lugar ameaçavam os crentes. O seminarista foi avisado.

Vamos confiar em Deus e fazer a sua obra - disse o rapaz.

Em lá chegando, reuniram-se numa pracinha em frente a uma casa comercial. Havia ali alguns cavalos amarrados pelas rédeas, grupos de pessoas de chapéu grande e grandes facões na cintura.

O cântico do primeiro hino foi interrompido pela aproximação de um homem, que disse:

- Vamos acabar com esse negócio de Bíblia aqui.

- Por que o senhor acha que pode nos mandar parar?

- Eu não acho nada. Só não quero mais cantoria aqui, como já disse.

- O senhor vai me desculpar - disse o seminarista, mas a Bíblia é a Palavra de Deus e ela nos autoriza, ou melhor, ela nos manda pregar o Evangelho.

Em seguida, leu para o valentão no capítulo 16 de Marcos, e em Atos dos Apóstolos, capítulo 1.

Depois disse:

- Ainda mais. Nós não podemos nos calar, porque Jesus disse que se nós nos calarmos, as próprias pedras clamarão.

A confiança do seminarista intimidou aquele homem. Ele voltou para o seu grupo e a pregação foi reiniciada. Nunca mais os crentes encontraram ali qualquer dificuldade.

"Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.13).

AMANSA JOÃO ALVES


Conta-se que um cidadão chamado João Alves, num subúrbio carioca, foi contratado para dar uma surra em determinada pessoa:

Sabe onde você pode encontrá-lo?

Vá domingo à noite àquela igreja, que ele costuma frequentá-la.

João Alves pegou o dinheiro do contrato, muniu-se com um chicote e partiu domingo à noite.

Postou-se próximo à igreja e esperou.

Do lugar que se encontrava ouviu o início do culto.

A congregação começou a cantar um hino: "Manso e suave, Jesus está chamando..."

João Alves gostou da melodia.

Prestou atenção à letra: "Amansa João Alves, Jesus está chamando..." Não era possível! Como a congregação estaria sabendo que ele estava ali? Como saberia de seus propósitos?

No entanto, ouvia perfeitamente:

"Amansa João Alves, Jesus está chamando..." João Alves não pôde resistir ao convite. "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos!" (Mt 28.11a).

quinta-feira, 14 de março de 2013

A PALAVRA NÃO VOLTA VAZIA


O grande desejo de um recém-convertido era pregar o Evangelho, mas não conseguia vencer a timidez. Julgava com acerto que a primeira vez é sempre difícil. Depois seria fácil.

Com esse pensamento, dispôs-se a fazer uma experiência inédita. Penetrou numa floresta com a Bíblia na mão, leu o texto em Apocalipse 3.20, orou em voz alta e pregou.

Não se preocupou com as palavras. Deixou que elas fluíssem naturalmente, conforme é a promessa do Senhor. Quando acabou a pregação fez o apelo. Queria dar em tudo o maior cunho de autenticidade.

- Jesus está oferecendo nesta tarde uma oportunidade a quem queira aceitá-lo. Quem quiser dê um sinal, levantando o seu braço.

Repentinamente surge, de entre as árvores, com os braços levantados, chorando, um criminoso foragido da cadeia local. Estava escondido e ouviu a pregação. Confessou:

- Eu aceito Jesus como meu Salvador. Eu aceito Jesus!

"Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Is 55.10,11).

VIDA? SÓ POR DEUS!


A química sintética de nossos dias tem conseguido produzir mais de 130 mil compostos orgânicos, mas um grão que se fabrica quimicamente, lançado na terra, não germina.

É que a vida, em sua essência, não pode ser concebida em termos físico-químicos, como disse Spencer.

Para fazer a vida, não só se necessita a ciência de Deus: precisa-se também de um poder divino.

"E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado e répteis, e bestas feras da terra, conforme a sua espécie. E assim foi" (Gn 1.24).

SIM, SIM. NÃO, NÃO


Um operário sempre dava bom testemunho na fábrica onde trabalhava. Um dia, recebeu um convite para participar de uma festa. Mas era uma festa diferente. Era oferecida pelo seu patrão, homem duro, que tinha fama de ser sempre obedecido em tudo que ordenava.

Seus colegas ficaram na expectativa:

- Vamos ver se ele vai recusar a bebida que certamente o gerente lhe oferecerá.

No momento certo, o crente soube recusar educadamente.

Depois foi chamado ao escritório. O gerente lhe oferecia uma promoção, tornando-o chefe de um departamento da fábrica, enquanto lhe dizia:

- Precisamos para esse lugar um homem como o senhor. Um homem de convicção. O senhor é o escolhido.

"...mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação" (Tg 5.12).

TARDE DEMAIS


Chegar tarde era o seu costume. Deixava tudo para a última hora. Sentia uma atração irresistível em assim proceder. Não se importava com o prejuízo nem com o que os outros pensassem sobre si.

Um dia tinha de fazer uma viagem muito importante. Havia comprado as passagens antecipadamente. Caríssimas. Os documentos estavam todos prontos. Despesas com passaporte, cambiagem de dinheiro, contatos, tudo pronto. Mas era o seu costume chegar tarde...

Saltou do veículo correndo, pagou o motorista correndo, e, correndo, seguiu em direção ao portão de embarque. Estava fechado. Que tristeza!

Alguém observou:

- Não correste bastante!

- Sim! Eu corri bastante, mas comecei tarde demais.

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis!" (1 Co 9.24).

segunda-feira, 11 de março de 2013

DEUS GUARDA SEUS SERVOS

O carcereiro da prisão de Bedford tratava João Bunyan com muita humanidade, o que era impróprio na época.

Os prisioneiros eram tidos como sub-humanos - um peso morto para o Estado - e tratados com extrema crueldade.

Mas Bunyan tinha até o direito de escrever. Isto desagradava aos juizes.

Uma ocasião, um pároco, tendo notícias de que Bunyan tinha liberdade até para visitar a família, denunciou o carcereiro. Isto aconteceu justamente num dia em que Bunyan se achava visitando sua casa.

Mas sucedeu que, nesse dia, ele começou a sentir-se mal e achou melhor voltar à prisão antes da hora de costume. Mal acabara de entrar quando chegou o fiscal interrogando:

Todos os presos estão presentes?

Sim - respondeu o carcereiro.

Mas o fiscal não se contentou com a resposta e quis ver pessoalmente todos os presos. Lá estava entre eles João Bunyan. Depois da saída do fiscal, o carcereiro lhe disse:

Podes sair quando quiseres, porque sabes melhor do que eu a hora que tens de voltar.

"Vestirei os seus inimigos de confusão; mas sobre ele florescerá a sua coroa" (SI 132.18).

sábado, 9 de março de 2013

O PODER DA ARROGÂNCIA


Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro:

- Preciso inspecionar sua fazenda. Há uma denúncia de plantação
ilegal de maconha.


O fazendeiro diz:


-Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma determinada área.

O oficial, indignado da vida, diz indignado:

- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?
E tira do bolso um crachá mostrando seu cargo ao fazendeiro:


-O meu cargo dá autoridade de ir aonde eu quero, fazer o que eu quero e quando eu quiser.... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?

O fazendeiro, todo educado, pede desculpas e volta para o que estava fazendo.


Poucos minutos depois, o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida, perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.  A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado.

O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com
todas as forças de seus pulmões:

- "Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ”!

CONTOS - O CRIADOR DE PALAVRAS

Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo:
— Papai, por que é que a chuva cai?
— Mamãe, por que é que o mar não derrama?
— Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às vezes respondiam. Às vezes, não sabiam como responder.
— Ah, Marcelo, sei lá...
Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas:
— Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo?
— Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos.
— E por que é que não escolheram martelo?
— Ah, meu filho, martelo não é nome de gente! É nome de
ferramenta...
— Por que é que não escolheram marmelo?
— Porque marmelo é nome de fruta, menino!
— E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?
No dia seguinte, lá vinha ele outra vez:
— Papai, por que é que mesa chama mesa?
— Ah, Marcelo, vem do latim.
— Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?
— Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.
— E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?
— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!
Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol com o pai:
— Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo: por que é que bola chama bola?
— Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa redonda, não lembra?
— Lembra, sim, mas... e bolo?
— Bolo também é redondo, não é?
— Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado...
O pai de Marcelo ficou atrapalhado.
E Marcelo continuou pensando:
"Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim".
Logo de manhã, Marcelo começou a falar sua nova língua:
— Mamãe, quer me passar o mexedor?
— Mexedor? Que é isso?
— Mexedorzinho, de mexer café.
— Ah... colherinha, você quer dizer.
— Papai, me dá o suco de vaca?
— Que é isso, menino!
— Suco de vaca, ora! Que está no suco-da-vaqueira.
— Isso é leite, Marcelo. Quem é que entende este menino?
O pai de Marcelo resolveu conversar com ele:
— Marcelo, todas as coisas têm um nome. E todo mundo tem que chamar pelo mesmo nome porque, senão, ninguém se entende...
— Não acho, papai. Por que é que eu não posso inventar o nome das coisas?
— Deixe de dizer bobagens, menino! Que coisa mais feia!
— Está vendo como você entendeu, papai? Como é que você sabe
que eu disse um nome feio?
O pai de Marcelo suspirou:
— Vá brincar, filho, tenho muito que fazer...
Mas Marcelo continuava não entendendo a história dos nomes. E resolveu continuar a falar, à sua moda. Chegava em casa e dizia:
— Bom solário pra todos...
O pai e a mãe de Marcelo se olhavam e não diziam nada. E
Marcelo continuava inventando:
— Sabem o que eu vi na rua? Um puxadeiro puxando uma carregadeira. Depois, o puxadeiro fugiu e o possuidor ficou danado.
A mãe de Marcelo já estava ficando preocupada. Conversou com o pai:
— Sabe, João, eu estou muito preocupada com o Marcelo, com essa mania de inventar nomes para as coisas... Você já pensou, quando começarem as aulas? Esse menino vai dar trabalho...
— Que nada, Laura! Isso é uma fase que passa. Coisa de criança...
Mas estava custando a passar... Quando vinham visitas, era um caso sério. Marcelo só cumprimentava dizendo:
— Bom solário, bom lunário... — que era como ele chamava o dia e a noite.
E os pais de Marcelo morriam de vergonha das visitas.
Até que um dia...
O cachorro do Marcelo, o Godofredo, tinha uma linda casinha de madeira que Seu João tinha feito para ele. E Marcelo só chamava a casinha de moradeira, e o cachorro de Latildo. E aconteceu que a casa do Godofredo pegou fogo. Alguém jogou uma ponta de cigarro pela grade, e foi aquele desastre!
Marcelo entrou em casa correndo:
— Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo!
— O quê, menino? Não estou entendendo nada!
— A moradeira, papai, embrasou...
— Eu não sei o que é isso, Marcelo. Fala direito!
— Embrasou tudo, papai, está uma branqueira danada!
Seu João percebia a aflição do filho, mas não entendia nada... Quando Seu João chegou a entender do que Marcelo estava falando, já era tarde. A casinha estava toda queimada. Era um montão de brasas.
O Godofredo gania baixinho...
E Marcelo, desapontadíssimo, disse para o pai:
— Gente grande não entende nada de nada, mesmo!
Então a mãe do Marcelo olhou pro pai do Marcelo. E o pai do Marcelo olhou pra mãe do Marcelo.
E o pai do Marcelo falou:
— Não fique triste, meu filho. A gente faz uma moradeira nova pro Latildo.
E a mãe do Marcelo disse:
— É sim! Toda branquinha, com a entradeira na frente e um cobridor bem vermelhinho... E agora, naquela família, todo mundo se entende muito bem. O pai e a mãe do Marcelo não aprenderam a falar como ele, mas fazem força pra entender o que ele fala.
E nem estão se incomodando com o que as visitas pensam...
Você gostou do fim da história?
Se você fosse o autor, como é que você gostaria que a história acabasse?
Por que é que você não escreve a história de um menino, ou de uma menina, que também inventou um jeito diferente de falar? 
Ruth Rocha - Marcelo, marmelo, martelo. (SALAMANDRA CONSULTORIA EDITORIAL S.A.)

É NECESSÁRIO OBEDIÊNCIA IRRESTRITA


Certo médico foi visitar um doente. Estava muito mal com doença grave, para tratamento, da qual só era conhecido um remédio. Rapidamente o médico passou a mão no receituário e escreveu o nome do remédio.

Recomendou: Não deixe de tomar. Só este remédio poderá curá-lo.

O doente mandou um portador à farmácia. Como não encontrasse o medicamento indicado, o farmacêutico mandou outro no lugar dele.

O doente continuou doente. Alguns dias mais tarde veio a falecer. Discutiu-se posteriormente qual a responsabilidade do farmacêutico. Ele foi julgado culpado, apesar de suas boas intenções.

"Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que obedecer é melhor do que sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura de carneiros" (1 Sm 15.22).

A PEDRA REJEITADA


Conta-se que quando o rei Salomão se dispôs a construir o Templo, começou a preparar o material necessário. Cada coisa ia sendo colocada em determinado lugar para o início da construção. O material chegava já pronto para a obra. Pedras trabalhadas, tudo em boa ordem.

Eis então que dentre as pedras chegou uma bem diferente, de formato estranho. Os construtores experimentaram arranjar um lugar para ela e não o conseguiram. Desanimados, abandonaram-na num canto.

A construção durou sete anos. A pedra desprezada foi ficando coberta de pó e, por fim, a relva, crescendo, quase a escondeu. Quando a obra estava no fim, os construtores se viram em grande dificuldade. Faltava a pedra que encerraria a cabeça do ângulo. Alguém em boa hora lembrou-se da pedra rejeitada.

Elevada às alturas, foi perfeitamente adaptada ao seu lugar certo.

"A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina. Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos" (SI 118.22,23).

JESUS CRISTO ESTÁ VIVO!

Certa vez um muçulmano interrogou um pregador durante a pregação:

Nós temos uma prova de nossa religião que vós não tendes.

Quando vamos à Arábia podemos ver o túmulo do Profeta.

Temos assim uma prova de que ele viveu e morreu.

Quando, porém, ides a Jerusalém, não podeis ter certeza do lugar onde foi sepultado Jesus. Não tendes um túmulo como nós!

É verdade - respondeu o pregador. - Não temos um túmulo em nossa religião, porque não temos um cadáver.

Nosso Evangelho não termina na morte, mas em vitória; não termina em túmulos, mas em triunfo. Por isso, radiante de otimismo vive o nosso coração. Temos um Salvador vivo.

"E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24.1-6).

ORGULHO QUE MATA

Um soldado alemão foi feito prisioneiro. Ferido como estava, não pôde acompanhar seus companheiros na retirada. Seu estado era melindroso. Perdera muito sangue e precisava urgentemente de uma transfusão. Através do intérprete, foi-lhe perguntado se consentia.

Sim - disse - contanto que seja sangue alemão. A sua exigência era impossível. Ele era o único prisioneiro. A reserva de sangue que possuíam era indiscriminada.

Prefiro morrer - acentuou o soldado.

"Olhar altivo, coração orgulhoso, e até a lavoura dos ímpios é pecado" (Pv 21.4).

PROVAI ANTES DE FALAR

Um gabola divertia-se numa praça pública cercada de curiosos. Tinha facilidade de linguagem, fazia questão de ressaltar sua condição de ateu, e, gratuitamente, ofendia os presentes interrogando:

Quem quer discutir comigo? - pastor, padre, médico, advogado ou um simples crente, suba aqui!

Só um respondeu à insistência do sabichão e se dirigiu a ele. Era um senhor de trajes humildes. Nada nele demonstrava capacidade nem erudição. O orador, bazofiando, ainda tentou humilhá-lo, baseando-se em sua aparência.

O desafiado subiu ao palco, sentou-se e, indiferente às provocações, tirou uma laranja de um embrulho, descascou-a e chupou-a...

O pregador continuou seus desaforos:

Veio falar comigo, ou fazer um piquenique? Depois de chupar a laranja, perguntou ao desafiante:

O senhor quer me dizer se a laranja que eu chupei estava doce ou azeda?

Bem desconfiei que o senhor é meio maluco, respondeu o orador. Foi o senhor que chupou a laranja, como quer que eu saiba se estava doce ou azeda?

Nesta altura dos acontecimentos era grande a expectativa geral. Todo o auditório queria saber como terminaria aquilo.

Justamente isso é que fala em meu favor. Se quem chupou a laranja foi eu, só eu sei se ela estava doce ou azeda. O senhor não pode falar da experiência da salvação em Cristo se não passou por ela - continuou.

Antes de me converter eu era um beberrão, mau esposo, mau pai: não valia nada.  Um dia experimentei a graça do Evangelho e me tornei outra criatura. Por isso posso falar de ambas as coisas. Eu conheci ambas as coisas. O senhor só conhece o seu lado ateu. Não pode falar sobre Deus.

"Provai, e vede que o Senhor é bom: bem-aventurado o homem que nele confia" (SI 34.8).

ONDE DEUS NÃO ESTÁ?

Pregador - perguntou um ouvinte tentando zombar, o senhor pode dizer-me onde Deus está?

Isso é muito fácil - respondeu, - o mais difícil é dizer onde Ele não está.

"Longe está o Senhor dos ímpios, mas escutará a oração dos justos" (Pv 15.29).



quinta-feira, 7 de março de 2013

O NOSSO INTERIOR

É triste, mas é real...
Os sorrisos estampados não são do coração! As palavras de exultação não são do coração, são de uma consciência decadente e que vive presa na ilusão que os outros precisam me ver feliz, mesmo não sendo feliz nem um segundo de minha existência.
Pessoas estão vivendo em um universo de aparência e Jesus esta convidando os mesmo para um mundo de verdade, que sente gozo mesmo em tristeza, que sorrir, mesmo quando a motivos para chorar!
Em Jerusalém no ultimo dia da festa dos tabernáculos quando todos já tinham deixado a alegria momentânea que é costumeira das festas Jesus se põe em pé e da um brado no meio da multidão...
“Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.”
Jesus é fantástico! Ele tira o coelho da cartola...
Os participantes da festa já tinham voltado seus pensamentos para o retorno ao lar, voltado os pensamentos aos problemas, as dificuldades e quem sabe os seus semblantes de alegria também já não tinham voltado ao seu estado de origem... Preocupados com o amanhã!
Estar nas festas nos faz pensar em todo mesmo em problemas... somos tomados de uma alegria que é momentânea... Passageira, mas Jesus que é eterno, quer que desfrutemos desta alegria e brada a todos em alto e bom som que... Amá-lo, segui-lo e servi-lo fará com que a alegria que é exterior seja real e brote do interior!
Na festa dos tabernáculos tinha água para lavar as mãos, os pés, mas não lavava o coração! Jesus é a agua da vida e esta agua quando inunda o ser tem que transbordar e quando transbordar tu veras uma mudança radical, pois o coração alegre aformoseia o rosto!

RECOMEÇAR

Quem nunca errou que atire a primeira pedra!
Assim falou Jesus aos acusadores da mulher apanhada em adultério; e a resposta veio sem palavras, mas com ações, cada um foi se retirando do mais velho para o mais moço.
É interessante que todos refletiram as palavras de Jesus e todos consideraram que havia pecado. Ninguém ousou dizer uma so palavra tipo, já pequei, mas não desse jeito! Não adulterei! Nada! Absolutamente nada fio dito, pois as palavras de Jesus penetraram no amago da alma dos que ali estavam.
Para os acusadores as palavras de Jesus lhes condenavam tal com adultera; mas ao mesmo tempo para adultera, lhe dava oportunidade assim como os acusadores tinham!
Acredito que Jesus tenha levantado com uma pedra na mão, pois nele não havia pecado, nem jamais pecou, mas sendo ele o perdão em pessoa e visto que veio para levar o homem de volta a Deus, como disse Paulo Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, Jesus levantasse, indaga, os acusadores vão embora e ele solta a pedra dizendo...
Onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou? Nem eu te condeno...
É fácil condenar o pecador, transgressor, o falho! Mas não é fácil enxergar-nos a nos mesmos! Jesus por nos conhecer Ele não busca o erro, ele busca a cura, Ele busca sanar o problema!
Olhai para Jesus e vede que Ele a cada dia que passa nos concede mais e mais de seu amor para que possamos ser introspectivos e venhamos a reconhecer que, temos sempre em Deus, uma nova oportunidade!
Recomeçar não é fácil, mas é possível; se você errou, Deus perdoa o erro, se você falhou, Deus perdoa a falha, se você pecou Deus perdoa o pecado!
O intuito de Deus é tenhamos uma atitude de converter-nos dos nossos maus caminhos e venhamos a sermos como Ele nos propõe ser... Santos porque Ele é santo!
O Deus das oportunidades é o Deus do recomeço... e Ele esta pronto a nos reorientar para que sejamos simplesmente como devemos ser, servos bons e fieis prontos para toda boa obra!
Nunca é tarde para recomeçar!

ORGULHO


Há muitos anos dois sitiantes limítrofes disputavam a localização da divisa. Cada um achava que o outro estava lhe roubando um pedaço de terra. Como não encontrassem solução amigável, decidiram apelar à justiça. Advogados, despesas forenses, audiências, recursos, tudo.

Nesse ínterim, um deles vendeu a sua propriedade, mas o comprador era um homem crente, temente a Deus, amante da paz. Quando chegou com sua mudança, foi logo interpelado pelo vizinho litigante:

Soube que o senhor comprou essa propriedade e quero que saiba que comprou uma briga também. É que a divisa do terreno não está bem definida e nós estamos na justiça.

Mas nós não vamos brigar por isso - respondeu o novo proprietário. Eu concordo com o senhor. Vamos mudar a cerca para o limite que o senhor está pleiteando na justiça, e acabar com a disputa.

O vizinho ficou admirado. Como é possível tanta liberalidade? Estendeu a mão ao novo vizinho e disse:

Se o senhor pode ficar com o prejuízo, eu também posso. Deixe a cerca no lugar em que está!

"Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12.18).

PERSISTÊNCIA É CAVAR POÇO

No sertão de Pernambuco, "seu" Severino Soares cavava um poço. Incansavelmente trabalhava ali. Cuidava com religiosidade de seus afazeres, mas não faltava à reunião na igreja: 'Cultos aos domingos, Escola Dominical, reuniões de oração, evangelismo... No entanto, todo o tempo disponível empregava em cavar seu poço na baixada, próximo de sua casa.

O viajante que passasse pela estrada perceberia o monte de terra do lado de fora do buraco aumentando dia a dia.

Na igreja, ou entre amigos, o conselho era um só:

Descansa "seu" Severino. Ninguém tira água desse sertão. O senhor vai morrer cavando poço e a água não aparece.

Um dia "seu" Severino deu com um veio de água que o encharcou e o obrigou a pendurar-se depressa numa corda pendente. A alegria tomou conta de "seu" Severino. O poço satisfazia, não somente a ele e sua família, mas a todos os seus vizinhos.

Por ocasião de um esforço evangelístico de sua igreja, o pastor insistia com os crentes para convidarem pessoas.

Os irmãos precisam ser persistentes - dizia.

Mas como acontece sempre, alguns manifestavam desânimo quanto aos convites.

Os irmãos precisam ser persistentes, - tornava o pastor. - Insistam! Persistam! Convidem!

Em conversa, depois do culto veio à baila a palavra persistência. O irmão Severino Soares estava presente. Perguntaram - lhe:

O que é persistência, irmão Severino?

Persistência? - respondeu ele. - Persistência é cavar poço!...

"Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva têmpora e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima" (Tg 5.7,8).

AS MÃOS

Meu avô, com noventa e tantos anos, sentado debilmente no banco do jardim, não se movia. Estava cabisbaixo, olhando suas mãos. Quando me sentei ao seu lado, nem notou minha presença.
E o tempo passava…
Sem querer incomodá-lo, mas querendo saber como ele estava lhe perguntei como se sentia.
Levantou sua cabeça, me olhou e sorriu. ‘Estou bem, obrigado por perguntar’, disse com uma forte e clara voz.
Expliquei-lhe que não queria incomodá-lo, mas queria ter certeza de que estava bem, já que estava sentado, imóvel, simplesmente, olhando para suas mãos.
Meu avô me perguntou: ‘Alguma vez já olhastes tuas mãos? Quero dizer, realmente olhou para elas?’
Lentamente soltei minhas mãos das de meu avô, as abri e as contemplei. Virei às palmas para cima e logo para baixo.
Não creio que realmente nunca as havia observado. Queria saber o que meu avô queria dizer-me.
Meu avô sorriu e me disse...
Pare e pense um momento sobre como tuas mãos tem te servido através dos anos.
Estas mãos, ainda que enrugadas, secas e débeis têm sido as ferramentas que usei toda a minha vida para alcançar, pegar e envolver.
Elas puseram comida em minha boca e roupa em meu corpo. Quando criança, minha mãe me ensinou a juntá-las em oração. Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos e me ajudaram a calçar minhas botas. Estiveram sujas, esfoladas, ásperas, entrelaçadas e dobradas...
Foram inábeis quando tentei embalar minha filha recém-nascida...
Foram decoradas com uma aliança e mostraram ao mundo que estava casado e que amava alguém muito especial...
Elas tremeram quando enterrei meus pais e esposa, e quando entrei na igreja com minha filha no dia de seu casamento.
Elas têm coberto meu rosto, penteado meu cabelo e lavado e limpado todo meu corpo.
E, até hoje, quando quase nada de mim funciona bem, estas mãos me ajudam a levantar e a sentar e ainda se juntam para orar.
Estas mãos têm as marcas de onde estive e a dureza de minha vida.
Mas, o mais importante, é que são estas mãos que Deus tomará nas Suas quando me levar a Sua presença!’
Desde então, nunca mais vi minhas mãos da mesma maneira.
Mas lembro de quando Deus esticou Suas mãos e tomou as de meu avô e o levou a Sua presença.
Na verdade, nossas mãos são uma benção.
Cada vez que uso minhas mãos penso em meu avô, e me pergunto:
‘Estou fazendo bom uso de minhas mãos?’
E sempre que minha consciência responde que ‘estou usando minhas mãos para praticar o bem, para trabalhar honestamente, que as estou usando para dar carinho e amparo a quem necessita’, sinto-me em paz…
E agradeço ao Criador por tamanha bênção, esperando que Ele estenda Suas mãos para que, também eu, um dia, possa nelas repousar!”
A vida acontece no presente, sempre.
Há somente o hoje, o agora, e este é o seu momento com Deus!
Agradeça por tudo o que tens na vida… e também pelas tuas mãos que, bondosas, ajudam a tornar o HOJE, um dia MELHOR!